Bom jogo de futebol. É certo que em um ou outro momento faltou técnica, principalmente pelo lado do selecionado nipônico, mas não faltaram aplicação tática e disposição às duas equipes. Com isso o jogo foi bastante movimentado, e ainda que não tenhamos tido um monte de chances de gol, tivemos boas jogadas e uma bola sempre arisca perto dos gols.
Na primeira etapa o Senegal foi melhor até uns 20 min do primeiro tempo, quando aproveitou e abriu o placar numa falha do goleiro japonês. Nesta fase Senegal perdeu mais umas duas ou três oportunidades, mas não soube aproveitá-las. A partir dos 20 min o jogo ficou equilibrado, e aos 34 min o Japão empatou num belo gol. A partir daí praticamente só deu Japão, que criou umas duas oportunidades, mas também não conseguiu marcar.
O segundo tempo começou na mesma toada em que terminou o primeiro, e o Japão chegou a meter uma bola no travessão, além de umas duas oportunidades, enquanto Senegal tinha muitas dificuldades para se articular no ataque. Mas os deuses do futebol são estranhos, e foram justamente os africanos que voltaram a ficar na frente do placar, após uma bola que cruzou a área inteira e foi muito bem concluída a gol por um garoto de 19 anos: Moussa Wagé. O Japão sentiu o golpe, mas por pouco tempo, pois logo voltou à carga e acabou por empatar com o veterano Honda. A partir daí foi o Japão buscando a virada, e Senegal buscando um contra-ataque, ou uma bola alta para tentar vencer o jogo, mas o placar não se alterou mais.
O resultado foi um bom jogo de futebol, movimentado e bem disputado. Apesar de ter sido um bom jogo, louros a arbitragem italiana. Até o momento foi a melhor que vi na Copa, distribuindo os cartões com critério, preciso e com o pulso certo para evitar que entradas mais ríspidas pudessem descambar o jogo para a violência.
Daqui a pouco jogam Colômbia x Polônia, na última chance de os dois se manterem vivos. Um empate não elimina nenhuma das equipes, mas complica bastante as chances de ambas. A derrota elimina qualquer delas, e a vitória apenas melhora as possibilidades.
Saudações Vascaínas!
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