O Vasco jogou seguidamente contra o chamado "trio de ferro" de São Paulo, e foi derratado pelos 3. Num dos confrontos ainda fez o favor de dar gás a uma campanha mediana, que era a do Corínthians, e que não tem time, tanto que foi derrotado pela Chapecoense ontem. O Vasco caiu mais ainda na tabela, e agora amarga a 15ª posição na tabela, a apenas 1 pt do Z4. Como temos um jogo atrasado contra o Santos, primeiro do Z4, e o jogo é na Vila Belmiro, mais uma derrota fora de casa e a tormento do rebaixamento será mais uma vez o terror de todos os Vascaínos(as).
O jogo teve um primeiro tempo equilibrado, com o Palmeiras tomando a iniciativa, mas sendo muito bem controlado pelo Vasco, que mordia nos contra-ataques. Foram duas oportunidades para cada lado, e ambos os goleiros apareceram bem para evitar os gols. Mas o Vasco chegou com mais perigo que o Palmeiras, mas esbarrou novamente nas dificuldades de conclusão. Rios era figura combativa no auxílio a defesa, mas quase nulo no ataque. O 0x0 poderia ter sido 1x1, porque as chances existiram, não muitas pelo jogo pegado que era, mas existiram. O estreante Castán fazia boa dupla com Ricardo, e a defesa se comportava bem, com segurança, e saia jogando com técnica e eficiência.
No segundo tempo a toada parecia que seria a mesma, e que o jogo poderia ser decidido numa bobeira, ou se alguém conseguisse uma grande jogada. Mas ninguém contava que Jorginho iria fazer o favor de favorecer o Palmeiras. Por volta dos 10 min o técnico trocou Rafael Galhardo por Raúl. Tudo bem, o jovem atleta já tinha dado mostras de que se adptava direitinho na Lateral Direita, e melhorava a produção ofensiva do setor, sem prejudicar a marcação. Mas não, ele deslocou Andrey para a lateral, melhorou um pouco a produção do meio campo, mas não o suficiente para chegar ao gol, e expos uma avenida ao Palmeiras, por onde chegaram ao gol, quase tiveram um pênalti, que foi bem anulado pela arbitragem, e chegaram a fazer o segundo, mas o gol também foi bem anulado pela arbitragem. Embora o atleta que fez o gol não estivesse impedido, outro atleta estava, e ele participou do lance, ele foi em direção a bola, e isso torna o lance nulo. Para não anular o atleta impedido teria que não participar do lance. Veja bem, não participar não é não tocar. Ele teria que estar numa posição em que a bola não chegaria nele, ou desistir do lance.
Por sinal, o gol palmeirense foi mais uma vez fruto de uma desatenção coletiva da defesa. A zaga toda parou, enquanto o ataque do Palmeiras trocava bolas, acertava a trave, e ficava com o rebote sem ninguém para incomodar.
Bem, depois disso Jorginho desfez o erro, e o Vasco tentou, criou uma chance, e chegou com perigo uma outra vez, mas sem conseguir concluir. Maxi López e Vinícius Araújo entraram, mas pouco ajudaram. O desespero e o chuveirinho se tornaram marcas da equipe no final da partida, só que nada disso foi suficiente para o inoperante ataque Vascaíno chegar ao gol. O Vasco fez dois gols de pênalti nas 3 últimas partidas, e só. Muito pouco para uma equipe que diz almejar algo a mais no campeonato.
Agora a equipe vai enfrentar o Ceará em São Januário. O time cearense está na Z4, mas o Vasco está seriamente ameaçado de participar desse desagradável grupo. Se antes da Copa tínhamos uma situação relativamente controlada e confortável, frequentando o meio da tabela com duas partidas a menos, e com possibilidades concretas de chegar ao G4, a situação depois de 5 jogos mudou da água pro vinho, e estamos realmente ameaçados de lutarmos para não cair. Jorginho continua exatamente o mesmo de sua primeira passagem pela Colina. Ele até arma a equipe direitinho, mas faz besteiras homéricas durante as partidas, com substituições equivocadas, recuando exagerada e desnecessariamente a equipe, etc. A questão é quem trazer com o que o Vasco pode pagar? Ou então diz para ele ouvir o Valdir Bigode, que já deu muito mais mostra de entendimento do jogo que Jorginho.
Saudações Vascaínas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário