Foto da internet
Após os fatos lamentáveis
ocorridos no Vascão durante a semana, a Cruzada Vascaína publicou uma “carta
aberta aos vascaínos” como se fosse o Vascão. Na carta o Club aparece
moribundo, quase em coma, e ainda assim sendo agredido por alguns que dizem
amá-lo, e clamando aos verdadeiros Vascaínos que o ajudem.
Quem quiser ler a carta completa
é só clicar aqui.
Eu tenho alguns amigos que fazem
parte do grupo Cruzada Vascaína, tenho outros conhecidos, e tenho até um que
colaboramos um com o outro na divulgação de nossos trabalhos em prol do Vascão.
O dele posso dizer que costuma ser excelente, e atende pelo nome de “A Voz do
Vascaíno”. Da mesma forma conheço alguns
que pertencem a outros grupos Vascaínos, e respeito a todos da mesma forma,
desde que suas intensões sejam realmente a do bem do Vascão, mesmo que não
concorde com alguns posicionamentos.
E nessa postagem falarei da Cruzada
Vascaína, pois têm sido os mais ativos em se relacionar com sócios e torcedores
do Vascão em geral, mas isso serve também para alguns outros grupos, e em nada
busca atacá-los, mas pura e simplesmente fazer com que os verdadeiros Vascaínos
pensem e reflitam sobre suas ações nestas turbulentas eleições Vascaínas.
Na sexta-feira um ilustre
Vascaíno publicou um texto conclamando a Cruzada Vascaína a mudar de atitude,
já que lidava com grupos “sem ética”, e não poderiam seguir agindo de forma tão
passiva, sob o risco de nunca se sobressaírem nas eleições Vascaínas
Imediatamente alguns, incluindo eu, refutamos tal colocação. Lembro até que
disse que não aceitava perder a ética para alcançar o poder.
Mas um pouco depois parei para
pensar, e entendi o que esse Ilustre Vascaíno quis dizer. Se você vai
atravessar um campo de cobras, não precisa virar cobra, mas tem que andar de
botas. Ou seja, não precisa perder a ética, mas também não dá para ser
inocente.
A Cruzada tem cometido vários
erros nessa eleição, e eles não se concentram na “carta”, embora ela tenha sido
o estopim para que eu escrevesse esse texto. Mas não vou dedicar essas linhas
para ficar apontando erros dos outros, e me concentrarei apenas na “carta”,
como um
A carta aberta da Cruzada
Vascaína, à qual me referi no primeiro parágrafo. Quem gosta de moribundo é a
Madre Teresa de Calcutá. O resultado não foi o fim da disputa e nem nada foi
perdido. Alguém viu Eurico ou Roberto Monteiro fazerem papel de coitadinhos quando
as eleições foram adiadas contra a vontade deles? Não. Ao contrário eles se
prepararam para o contra-ataque, e fizeram de uma derrota uma vitória. Mas em
nenhum momento ficaram lamentando o fato. No máximo o atacaram.
Da mesma forma devem agir as chapas
e grupos ligadas aos derrotados no CD. Têm que atacar a decisão, têm que
contra-atacar. Têm que denunciar os desmandos e excessos, e mostrarem que isso
não os abateu, que vocês estarão prontos para a luta.
A “carta aberta aos vascaínos”
tem tom de desespero, de derrota, de fraqueza, de apelação, de último suspiro.
Tudo que não pode haver numa campanha política. Foi um erro publicá-la. Não que
campanha política não possa ter humanidade, mas jamais com tom de derrota. Não poderia jamais ter sido publicada.
Menos mal que publicaram uma nota
oficial na sexta-feira intitulada “vascaíno eu sou”. Essa nota tem muito mais o
tom de uma campanha política, e de quem não estão fora do páreo.
Para ler a nota oficial clique aqui.
A postagem do Vascaíno Ilustre
tinha essa conotação. Não se pode fazer política sem ética, mas tampouco se
pode ser inocente e infantil.
Roberto Monteiro deu um tiro no
pé. Dificilmente ele tem votos suficientes entre os “mensaleiros” para se
eleger, e perdeu muitos votos dentre os sócios antigos do Vascão ao se aliar a
Eurico Miranda.
Eurico no momento está na frente,
mas pode ser ultrapassado.
Mas as outras chapas devem deixar
de serem meninos brincando de eleger o líder da turma da escola, e começarem a
fazer política de verdade. Não se pode perder a ética, mas tampouco se pode ser
bobo.
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