terça-feira, 26 de agosto de 2014

Blog do Vascão Eterno comenta jogo contra o abc


Começou a primeira das oitavas de final da Copa do Brasil. 2 min de jogo, o abc abriu o placar. Jogada bem trabalhada pela direita do Vascão, para variar a defesa marcava zona e errado, bola no contrapé de Martín Silva, que não teve culpa no gol.

O Vascão sentiu o golpe, mas a partir dos 8 min de jogo se reencontrou e começou a pressionar. Mas isso no ataque, onde perdeu umas 3 boas oportunidades antes de Kleber empatar com belo chute cruzado, em bola despretensiosa que Guiñazu jogou na área e Douglas Silva ajeitou de cabeça. Pouco antes Guiñazu tinha carimbado a trave.

O Vascão empatou, e já tinha perdido algumas oportunidades, mas o abc também. Na verdade o jogo era bastante equilibrado, e o empate fez apenas justiça no placar, pelo que as duas equipes produziam em campo.

No segundo tempo o Vascão parecia que ia partir para cima, mas só deu a impressão. Com as substituições
equivocadas, que tiraram os jogadores mais criativos da equipe e deixou o pior do jogo em campo, o Vascão ficou preso na retranca do abc e não conseguiu fazer o placar em casa. Ao menos o abc meio que desistiu do jogo, e a partida acabou empatada mesmo, porque nossa defesa bateu cabeça até o final do jogo.

A arbitragem foi boa no geral, e não interferiu no resultado. Não há porque reclamar.

Notas:

Martín Silva – Não teve culpa no gol e no resto do jogo parecia mais um líbero (e bom), do que um goleiro. Ainda fez ao menos duas boas defesas. Nota 7,0.

Carlos Cesar – Melhorou em relação às últimas partidas, mas ainda assim não foi grande coisa. Nota 5,5. Saiu cansado para a entrada de Aranda, que foi bem na marcação, mas deixou a desejar com a bola nos pés. Nota 5,0.

Rodrigo – Voltou a bater cabeça com Douglas Silva, mais um amarelo desnecessário e uma partida apagada. Nota 5,0.

Douglas Silva – Tão mal quanto seu companheiro de zaga. Nota 5,0. 

Marlon – Na defesa foi o melhor. Apoiou um pouco mais no primeiro tempo, e se segurou mais na defesa no segundo. Na defesa fez um bom papel nessa parte o jogo todo. Nota 6,0.

Guiñazu – Muito bem na marcação e hoje até apareceu como centroavante. A melhor partida que vi dele com a camisa do Vascão. Nota 7,0.

Fabrício – Fazia partida melhor do que nas últimas 3 oportunidades em que esteve em campo. Foi expulso estupidamente no final do jogo, e isso complicou toda sua atuação. Nota 4,0.

Maxi Rodrigues – Enquanto teve pernas fez boa partida, com dribles, passes e criando. Saiu no segundo tempo por cansaço. Nota 6,0. Em seu lugar entrou Edmilson, que mais uma vez não foi bem. Não criou, não chutou, não nada. Passa por péssima fase. Nota 4,0.

Douglas – Sua camisa estava em campo, ele não. A camisa ainda levou um amarelo idiota ao tentar simular um pênalti quando podia fazer o gol. Como não sei onde ele estava, vou dar Nota 1,0 para a camisa, e o atleta fica sem nota porque não o vi em campo.

Montoya – Ia muito bem. O melhor do meio campo do Vascão. Infernizou a defesa do abc, driblou, chegou na área, mas ainda precisa aprender a ir para o gol em vez de cavar pênaltis. Nota 7,0. Saiu para a entrada de Thales, que não estava nos seus dias mais inspirados, mesmo assim foi para cima e deu algum trabalho à defesa adversária. Fez sei feijão com arroz de sempre. Nota 5,5.

Kleber – O nome do jogo. Um golaço, belas jogadas, bons passes, perigoso e criativo durante todo o jogo. Mas tomou um cartão amarelo idiota. Nota 7,5.

Adilson Batista – Discordo de Mário Sérgio, comentarista do Fox Sport. E o próprio jogo comprova isso. O Vascão criou alguma coisa e foi perigoso enquanto o Time que entrou esteve em campo. Força realmente é importante, mas futebol é um esporte onde a técnica costuma se sobrepor à força. Então em minha opinião o Time foi bem escalado de entrada. Mas Adilson não tem errado na escalação, mas nas substituições. Eu assistia ao jogo pela TV, e entendo que Carlos Cesar e Maxi Rodrigues cansaram. Entendo as entradas de Aranda, Edmilson e Thales, mas porque tirar Montoya, que era, junto com Kleber, o jogador mais perigoso do Vascão, e porque adaptar o canhoto Fabrício pela direita, quando Aranda já demonstrou se sentir relativamente à vontade nessa posição? Por último não dá para entender o porquê de tiram Montoya e manter o inútil Douglas em campo. Talvez esses erros não tenham sido decisivos, mas com certeza dificultaram muito a tarefa de buscar o gol da vitória, que acabou por não vir mesmo. Talvez ele seja um bom técnico no dia-a-dia, como disse Rodrigo Caetano, mas na beira do campo ele é simplesmente horroroso, e seguidamente complica situações simples e não enxerga o jogo. Nota 3,5.

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