Só faltou Julio Brant dizer uma coisa, que por mais que haja gestão boa e profissional, o Club não irá se reerguer da noite para o dia, mesmo que venham os USD 50 milhões de um fundo árabe. Se vierem como patrocínio ou "doação" será mais rápido, mas se vierem a título de empréstimo, não será suficiente para garantir ao Club uma recuperação financeira em apenas uma gestão.
E dizemos isso porque todos sabemos que as dívidas tributárias do Gigante são enormes, e têm atravancado a gestão financeira e administrativa do Vascão. Mas acontece que as dívidas trabalhistas e administrativas (aluguéis, pagamento de contas, empréstimos, etc.) são pelo menos o dobro da tributária, e o total da dívida já é de mais de R$ 500 milhões. Um número enorme e absurdo, mas o Club só voltará realmente a ser forte e vencedor, depois que isso estiver muitíssimo bem equacionado, e reduzido a valores bem abaixo do orçamento anual do Club.
Isso é o que ninguém teve coragem de dizer até o momento, com exceção de Nelson Rocha.
E quando digo isso não estou empenhando meu apoio a nenhum candidato, mas apenas ressaltando um ponto que foi positivo no discurso dele. E cada candidato tem um ponto ou mais positivo em seu discurso, a questão é saber diferenciar o que é só discurso e o que é possível de ser realizado.
Assim como na política partidária, é muito comum te prometerem o paraíso durante as campanhas, e te entregarem o inferno depois de eleito. Cabe ao eleitor saber descobrir qual inferno será menos penoso.
É verdade prometem o céu mas depois...
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