segunda-feira, 14 de abril de 2014

Blog do Vascão Eterno: "Taça de Bolinhas" a quem joga bolinha....


Ontem este blogueiro esteve triste, meio para baixo, afinal havíamos sido mais uma vez garfados de forma vergonhosa, e pelo mesmo sujeito que o fez no turno. Aí parei para pensar: "por que devo eu ficar mal, se no fundo nós vencemos o jogo?" 

E é isso mesmo, porque o bandeira que não apitou o impedimento pode dizer qualquer coisa, menos que não o viu. Na hora eu tinha visto o lance, e nem vi replay, tira-teimas e outras coisas mais, porque de nada adianta constatar algo que não será mudado. Apenas comprovar mais uma vez que eles só ganham se tiverem a arbitragem com eles? Não perco mais meu tempo com isso.

Sim, porque gosto do Estadual, mas não da forma como vem acontecendo. Praticamente já sabemos quem ganhará antes mesmo de o campeonato começar. E depois reclamam de queda de audiência, de falta de público, de baixas rendas.


E já que fazem tanta questão de ganhar, seja a que custo for, deixemos que eles ganhem, que levem para casa algo sem significado positivo,vazio em esforço e conquista, mas pleno em injustiça e manipulação.

E seria bom que outros clubes acompanhassem o Vasco, que esvaziassem esse campeonato ridículo, também tecnicamente, pois em outros sentidos ele já não existe mais.

E deixemos ao flamengo todas essas ridículas taças. Porque um time que quer ganhar um campeonato sem entrar em campo, e só consegue ganhar roubando, não merece nem mesmo que a gente se posicione contra, mas que se afaste dele, pois qualquer contato pode macular nossa própria imagem. Afinal, quem comemora roubo é marginal (pensamento no facebook). E roubado não é mais gostoso, roubado é sem sentido mesmo.

A propósito, parabéns aos verdadeiros campeões dentro de campo. Não importam as estatísticas, não importam os comentários que virão. O Vasco venceu na bola, e não levou por mais uma vez termos visto coisas absurdas dentro de campo.

Também achei completamente desnecessário comentar o jogo de ontem. O blog é sobre esportes, ligado principalmente ao Vasco, não uma página policial.

E que as taças de bolinhas fiquem para quem joga bolinha.

O texto abaixo foi tirado do site da Cruzada Vascaína, e é um ótimo parâmetro para começarmos a pensar seriamente.


Leo Gonçalves: “É hora de dar um BASTA nisso!”

Normalmente evito me pronunciar após alguma derrota, momento cuja calma e serenidade necessárias passam longe.

Contudo, recebi muitos questionamentos no Maracanã e nas redes sociais sobre como fazer para interromper essa sequência de péssimas arbitragens, coincidentemente, prejudicando nosso clube. Me sensibilizei com os apelos dos torcedores do Vasco, depositando na minha pessoa a esperança de dias melhores.

Entendo que se calar nesse momento é se omitir e a omissão é pecado mortal pra quem, ao longo dos anos, vem se preparando para dirigir o nosso Vasco, cuja historia é repleta de atitudes firmes, como a Resposta Histórica, que acaba de completar 90 anos.

Infelizmente vivemos num país reconhecido pela corrupção como elemento cultural, infelizmente, que baliza nossa nação. Levar vantagem sobre o outro através da imoralidade ou ilegalidade é ser esperto. Furar fila, trocar um cafezinho por um favor, toma lá dá cá ou até comprar de votos numa instituição privada são atitudes corriqueiras no dia a dia do brasileiro. Que no fundo, gosta de ser admirado por ser esperto. Ser imoral desde que não seja ilegal está valendo. A Lei de Gerson é a tônica e acaba de ser adotada na “brilhante” declaração do “possante” goleiro rubro-negro Felipe afirmando que “ganhar roubado é mais gostoso”. Faço coro e divido com nossa querida Angela Diniz (do projeto Enquanto Houver um Coração Infantil) a preocupação com o impacto dessas palavras nas crianças, que estão formando seus conceitos morais. O que está em jogo é muito mais do que uma partida de futebol.

O que o “esperto” não enxerga é que via de regra atitudes como essas, quando tem êxito, tendem a trazer consequências negativas até para ele próprio. O exemplo do urubu é claro.  Favorecido por arbitragens que coincidentemente o beneficiam na maioria dos jogos no Campeonato Carioca e Brasileiro, sempre encontra sérias dificuldades quando participa de torneios internacionais onde os árbitros cometem menor índice de erros a favor desse clube. Em síntese, o fenômeno é fácil de se explicar.  Um bom campeonato carioca mascara deficiências do time.  Quando é necessário, um time mais competitivo pra superar os rivais, vala. Na Libertadores, por exemplo, quase sempre o rival rubro-negro é eliminado ainda na fase de grupos. Salvo engano é o recordista brasileiro de eliminações nessa fase e seu único titulo nessa competição teve ajuda decisiva do arbitro José Roberto Wright que num jogo decisivo contra o Atletico-MG, expulsou “apenas” 5 jogadores do time mineiro.

E o que fazer para reverter esse quadro?

É hora de dar um BASTA nisso!

O Vasco precisa assumir o seu papel na liderança da antítese da imoralidade. Foi assim na luta contra o racismo.

Precisamos começar por agir dentro de nossa casa.  Não compactuar com atitudes imorais sob nosso telhado como nepotismo, contratação de empresa de parentes sem licitação, mensalão de votos e prestação de contas mal feitas é o início. Lutar para que sejamos um exemplo de administração correta e transparente não pode ser exceção, deve ser regra.

A história do Vasco foi sempre pautada na justiça, na ética e na moral. Chegou a hora de uma nova Resposta Histórica.  Chegou a hora de mostrar que o Vasco é muito maior do que um campeonato estadual.

No entanto, uma atitude dessas exige coragem e independência. Coragem que falta no atual presidente, omisso e titubeante quando se exige posicionamentos firmes em favor do Vasco e independência que passa longe do antecessor. O ex-presidente possui ligação quase umbilical com o Sr. Rubens Lopes ao ponto de representar a federação ou até mesmo discursar em prol do ilibado dirigente desta federação que tanto prejudica o Vasco.

Vamos nos representar com o tamanho que nossa grandeza exige. O Vasco nunca será subserviente.

Em 2015, o campeonato estadual não fará parte de nossas prioridades. Vamos reservar nosso inicio de ano para realizar uma boa pré temporada, jogar amistosos nacionais por todo o Brasil, semeando o amor dos Vascaínos de norte a sul. Voltaremos a jogar no exterior. Levar nossa marca e nossa história para além de nossas fronteiras. Vamos internacionalizar o Vasco, como foi no passado.

Nosso foco será a preparação e a participação no campeonato brasileiro, na Copa do Brasil e Libertadores. No Estadual, a participação do time principal se dará apenas no caso de não interferência na pré temporada ou na agenda dos amistosos. Seremos representados, preferencialmente, pela nossa equipe Sub-23 e por jogadores que precisam adquirir experiência ou ritmo de jogo.

O Vasco sempre valorizou o Estadual, porém é preciso enxergar que o torneio, outrora charmoso, hoje sucumbe diante de jogos pouco atrativos e de arbitragens suspeitas.

Sei que isso representará uma quebra de paradigma, No entanto é chegada a hora da mudança.

Vamos mostrar que isso aqui É VASCO!

Leo Gonçalves

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