Após o monte de besteiras dita
por Rica Perrone, o mesmo publicou um texto ontem, desculpando-se com a torcida
do Vascão por seu procedimento e das palavras que divulgou logo após a decisão
do último dia 13/04. Sem dúvidas o tom do texto de ontem era bem mais baixo, mas
ele mais uma vez tocou em pontos que não deveria ter tocado. Mais uma vez
mostrou falta de tato e, quem sabe, uma formação fraca na arte da retórica.
É isso mesmo. E não me refiro a
erros de português. Quem sou eu para aponta-los? Os cometo aos montes. Mas me
refiro sim, ao modo, ao como de dizer as coisas. E nisso Rica Perrone vem se
mostrando muito, mas muito fraco mesmo. Pois vamos analisar o que disse.
Começou seu texto dizendo os
motivos pelos quais o escreveu, assim como fiz no meu. Correto. Mas logo após
isso, já toca em um ponto que não deveria nem mesmo ter passado perto de seu
texto: a preocupação com ele mesmo. Afinal, não pode ser outro o motivo que o
colocou a dizer que “sequer perdi seguidores ou algo assim”. Essa pequena
frase, pequeno comentário, foi suficiente para acabar com seu pedido de
desculpas. Embora depois disso, o texto tenha sido uma sucessão de: “olha, eu
sou um cara legal”; ou “eu disse, mas não queria magoar”; ou ainda, “são minhas
opiniões, mas não é nada contra o Vasco”.
E como gosta Rica Perrone, que não
se importa com alguns palavrões, recordamos o velho ditado: opinião é que nem
cú, cada um tem o seu.
E com isso tudo Rica Perrone
mostrou duas coisas: a primeira é que ainda não entendeu direito o que
aconteceu, e a segunda é que tenta passar uma borracha nisso, embora não saiba
aonde errou, e nem mesmo admite isso plenamente.
Sim, porque ele não entendeu que
o problema todo não foi o erro, mas a falta de respeito ao Vasco, que já havia
solicitado mudanças, e mesmo vetado o nome do bandeira, mas foi grosseiramente
desrespeitado, não apenas em sua solicitação, mas também pelo presidente da
Fferj e por elementos ligados ao futebol. Não irei entrar nesses méritos, pois
já foram bastante explorados em meu texto “Blog do Vascão Eterno – qual é oerro?”.
Ok, Rica Perrone, entendemos que
você quer passar uma borracha nisso tudo, mas fica difícil fazer isso, se você
mesmo demonstra e admite que não entendeu a situação como um todo. O jogo em si
não se resumiu a uma decisão de campeonato, tampouco a uma única partida entre
os dois Times. O jogo se remete a uma série que vem há alguns anos, e que já
prejudicou o Vasco diversas vezes, notadamente em jogos contra o flamengo.
E a torcida do Vasco já havia
começado um movimento de boicote ao campeonato de várzea organizado pela Fferj.
Já que os dirigentes vascaínos não o fazem, a torcida começa a fazer o clube
regressar às suas verdadeiras origens.
E agora Rica Perrone, graças a um
pequeno tom errado em seu texto, inicia um movimento de boicote a você também.
Nada com que você deva se
preocupar. Acredito eu, esse movimento ficará restrito a algumas centenas,
quiçá menos ainda, torcedores vascaínos, que irão aderir a tal boicote, o que
em suma significará pouco, muito pouco mesmo para você.
Mas nesse processo você perde uma
coisa muito mais importante a alguém que trabalha com informação:
credibilidade.
E isso é muito mais difícil de
recuperar do que leitores. Pense bem no que você faz.
Afinal não é uma questão de te
desculpar, mas de você pensar antes de fazer certas coisas.
Saudações Vascaínas!
Quem é Rica Perrone, frente a instituição centenária do Vasco da Gama. Estão dando excessiva importancia a quem não tem!!!!
ResponderExcluirA instituição Vasco da Gama será sempre maior do que qualquer um, e permanecerá aqui além da permanência de qualquer pessoa. Mas precisamos rebater, sempre que somos compelidos a aceitar qualquer coisa. Primeiro porque se não fizermos isso, o Vasco jamais será respeitado. Segundo porque é a essência do próprio Vasco: contestar e defender seus interesses, de sua torcida, e de seus empregados. Então devemos sim contestar tais posições. Saudações Vascaínas!
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