quarta-feira, 16 de abril de 2014

Blog do Vascão Eterno e os vários pesos da CBF



Pois é, o título é esse mesmo. Após mais uma armação descabida de nossa entidade máxima do futebol, o Icasa - CE, conseguiu mais uma liminar contra a CBF, e está autorizado a disputar a série A do palhaçadão (o nome antigo era brasileirão) 2014. 

E comprovando que tem várias caras, a CBF, que já sabia do problema desde o ano passado, quando foi oficialmente cobrada pelo clube cearense, agora vem colocar a culpa em seu sistema informatizado e automático, que não teria avisado da irregularidade do atleta Luan Niedzielski do figueirense, em jogo contra o américa/MG. Por sua vez o STJD, que segundo a CBF tem autonomia em relação a ela, não tomou as medidas necessárias para resolver a situação, mas optou por "arquivar" o caso.

Mas vamos ao que mais interessa: o Brasil, até onde este blogueiro está informado, é o único país do mundo, que conta com tribunais esportivos. Os outros mantém sistemas para resolver problemas jurídicos do esporte, mas não com esse arcabouço pesado e burocrático de um sistema de justiça.

Pois bem, dito isso ficam duas perguntas. A primeira é: por que o Brasil insiste nesse sistema comprovadamente falido de solução para problemas jurídicos, ainda mais com um tribunal que vive às custas da CBF?

A segunda não poderia deixar de ser: quando o Estado brasileiro vai agir com seu braço jurídico (Justiça), e fazer valer a honra e a ética no cumprimento de contratos entre partes? Afinal, um regulamento de campeonato não passa disso.

Para ler o texto completo no site da ESPN clique aqui.

Um documento elaborado pela própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em resposta a alguns questionamentos do procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, foi o principal motivo que levou o Icasa para a Justiça comum em busca de uma vaga na Série A. O clube alega que houve irregularidade na escalação de um jogador do Figueirense, que se classificou para a elite do Brasileirão 2014.
Segundo o ofício, emitido no dia 11 de fevereiro de 2014, o diretor de Competições da entidade, Virgílio Elíseo, assume que o atleta Luan Niedzielski não poderia ter atuado pelo time catarinense naquela data, segunda rodada da competição do ano passado, já que não tinha rescindido seu contrato de empréstimo com o Metropolitano, onde jogou pelo estadual daquela temporada.
O dirigente ainda questiona o fato de o departamento não ter se manifestado antes da denúncia feita pela equipe cearense, diz que o sistema não acusou irregularidade à época e que as causas da falha estão sendo investigadas. 
Veja os trechos do documento obtido pelo ESPN.com.br:

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