O Vascão entrou com ação no TJD na
última quarta-feira, pedindo anulação da partida que decidiu o título do
campeonato de várzea da Fferj em favor do flamengo. A alegação contida na
petição Vascaína é de que houve um erro de direito, ou seja, houve intenção da
arbitragem em prejudicar o Vascão, já que além do impedimento não marcado, a
súmula ainda está errada, apontando gol de Nixon, que estava em posição legal, quando
foi de Márcio Araújo, este sim impedido.
Acontece que nem mesmo esse
segundo erro, agora na súmula, é suficiente para julgar a intenção da
arbitragem em prejudicar ou não o Vascão. É suficiente para se cobrar a
arbitragem quanto à sua capacidade, ou seja, se são bons ou ruins, mas jamais sua
intensão.
E mesmo o fato de que o bandeira Luiz Antonio
Muniz de Oliveira ter errado seguidamente a favor do flamengo é suficiente para
se afirmar que os erros tenham sido intencionais. Eu acho que foi, o fulano
acha que não, e cicrano não consegue formar opinião. Mas vejam bem: eu acho,
fulano acha, cicrano opina. Está tudo na base do “achismo”, e ninguém pode ter sua
índole julgada com base no que outro acha.
Mas se eu não confio em alguém,
eu tomo providências para que esse alguém não me prejudique. Assim, se não
confio na capacidade de um médico, não me consulto com ele.
E foi isso que o Vascão fez. O
Vascão enviou ofício à Fferj, solicitando especificamente que o bandeira acima
não fosse escalado nas finais, e mais, ainda pediu que a arbitragem fosse de
fora do Rio. A Fferj, de forma prepotente e arrogante, desdenhou do pedido
Cruz-maltino, foi agressiva com o Clube, e bancou as escalações.
Bom lembrar que dificilmente
todos esses protestos estariam acontecendo, não fosse a posição da Fferj. E
isso independentemente do resultado dos jogos e da definição do campeonato de
várzea.
E isso porque mesmo que tivéssemos
tido erro (para qualquer dos lados), a Fferj poderia dizer que tomou todas as
providências possíveis para que isso não ocorresse, atendendo inclusive aos
pedidos dos clubes, sendo então válida a alegação de fatalismo da falibilidade
humana.
Por isso que escrevemos acima é
que não podemos analisar o erro ocorrido na decisão como fato isolado, como o
querem vários integrantes da mídia, mas sim dentro de uma sequência de erros,
não só contra o Vascão, mas também que beneficiaram diretamente ao flamengo, e
todos vindos do mesmo bandeira.
Ele é ladrão? Não sei. Os erros
podem ter sido simplesmente erros, ou podem ter sido até mesmo não
intencionais, ou podem ter sido intencionais (o pior dos casos), mas
independente do dolo ou não dos lances, podemos dizer que ele é muito fraco no
que faz pelo conjunto da obra, e isso já o desqualificava para estar na partida
decisiva do campeonato.
Assim a Federação deveria ter
indicado outro auxiliar, até mesmo de fora dos seus quadros, como solicitou o
Vasco, que em sua petição não petição inicial em nenhum momento se referiu ao
caráter do auxiliar, mas sim à qualidade de suas atuações nas partidas em que
atuou. Mas como a Federação não o fez, ela pode sim, e deve, ser cobrada a
assumir a responsabilidade que assumiu, pois sua única alegação foi por água
abaixo, e sua responsabilidade foi aumentada, ao avalizar um trabalho que uma
vez mais foi mal feito.
Quanto a Marcelo de Lima
Henrique, até vinha fazendo boa arbitragem na final. Mas como foi extremamente mal
assessorado, acabou pagando o pato junto.
E é pelo que dissemos acima que o
Vascão não irá anulara a partida, pois nenhum tribunal pode julgar intensão não
explicita. Um exemplo foi a única partida anulada na Libertadores até hoje, e o
foi pelo Vascão. O problema é que nesse caso, o juiz colocou na súmula que
beneficiou nossos adversários por ter sofrido ameaças e estar sendo o tempo
todo pressionado, ou seja, o próprio juiz disse que agiu de má fé.
Não é o caso agora.
De qualquer forma a ação na Justiça Comum é válida, e na TJD tem um aspecto político importante. Na verdade a atual diretoria está rompendo com direção da Federação, enquanto Eurico Miranda se curva novamente a ela.
Bobagem achar que o Vascão será beneficiado com isso. Isso beneficiará apenas a Eurico, que tem um apoio para retornar ao poder no Clube, e ao próprio Rubens Lopez, que terá um "capacho" em um grande clube. Mas não pensem que arbitragens mudarão por causa disso. Existem interesses maiores que os do Vascão, e muito maiores do que os de um fumador de charuto marrento e falastrão.Portanto cuidado.
Para quem quiser, o advogado Rafael Fachada fez uma análise mais técnica do Direito no site da Cruzada Vascaína. Para acessá-lo clique aqui.
De qualquer forma a ação na Justiça Comum é válida, e na TJD tem um aspecto político importante. Na verdade a atual diretoria está rompendo com direção da Federação, enquanto Eurico Miranda se curva novamente a ela.
Bobagem achar que o Vascão será beneficiado com isso. Isso beneficiará apenas a Eurico, que tem um apoio para retornar ao poder no Clube, e ao próprio Rubens Lopez, que terá um "capacho" em um grande clube. Mas não pensem que arbitragens mudarão por causa disso. Existem interesses maiores que os do Vascão, e muito maiores do que os de um fumador de charuto marrento e falastrão.Portanto cuidado.
Para quem quiser, o advogado Rafael Fachada fez uma análise mais técnica do Direito no site da Cruzada Vascaína. Para acessá-lo clique aqui.
Saudações Vascaínas!
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