O Vascão enfrenta o Resende no Maraca hoje às 21h30, e o jogo vale vaga na final da Taça Guanabara. O Resende oferecerá resistência, mas não acredito que chegará a ameaçar a presença do Vascão na final da TG, porque não apenas os investimentos das duas equipes mostram uma grande diferença, como também porque tecnicamente o Vasco tem muito mais time que o adversário, e num campo com boas condições de gramado, essa dif
erença tende a se acentuar aimda mais.
Com isso não temos muito a falar sobre a partida. O Vascão é mandante, tem vantagem do empate e, se tiver bom senso, buscará resolver o jogo ainda antes do.inetervalo. mas nem tudo se resume a futebol nessa partida.
As confusões da FFERJ
As confusões começaram com a definição do estádio onde ocorreria a partida. Porque há que se ter em conta o alto custo de jogar no Maraca, embora o regulamento indique a preferência pelo estádio, não obriga que a partida seja realizada lá.
A partida foi marcada pro Maraca, e em termos de acesso acho o Maraca mais fácil de chegar que São Januário. E o Vasco ficou com a preferência do dia nobre, devido a melhor campanha. Mesmo assim preferia São Januário, porque não é um jogo com tanto apelo, a renda poderia não atingir o suficiente para evitar o prejuízo no Maraca, etc. Mas OK, foi marcada para lá, e isso nos trouxe algumas vantagens também.
Mas aí começaram os contratempos. Primeiro a tragédia no Flamengo, que tirou a vida de 10 jovens. O jogo foi corretamente adiado para o meio da semana, ainda no Maraca. Se já tinha chances de prejuízo no domingo, imaginem numa quarta-feira às 21h30?
Depois veio a questão da possível chuva de hoje, e o jogo foi remarcado para quinta-feira em São Januário às 19h30. Confusão para devolver ingressos, emitir e vender novos, etc. Mas a polícia vetou, porque não dá pra colocar 3 grandes torcidas jogando quase ao mesmo tempo, e tão perto umas das outras.
O jogo foi mantido para essa quarta-feira, para os mesmos estádio e horário iniciais, mas foram canceladas as vendas de ingressos e foi criada uma forma de devolver os ingressos de quem não quiser arriscar a chuva. Isso quando tinha cerca de 14.000 ingressos vendidos. Ou seja, vai dar prejuízo.
E ficam as perguntas: quem paga o prejuízo? É assim que pretendem fortalecer e melhorar o futebol brasileiro?
Claro, óbvio, que é imprescindível pensar no bem estar do torcedor, e em sua segurança, mas o que atrai o torcedor ao estádio são bons times, bons jogos e jogos atrativos. Raramente o futebol brasileiro tem oferecido essas possibilidades.
A propósito, volto a repetir aqui: para se assistir futebol, o antigo Maraca era muito melhor que esse teatrinho metido a besta e caro que inventaram.
Saudações Vascaínas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário