Mais uma vez o Vasco disputará apenas 3 competições em 2022. O Carioca, a Copa do Brasil, e o Brasileirão da Série B. A fraquíssima campanha desse ano (acho que a pior da história do Club) nos relegou a essa condição. E essa campanha fraca tem um motivo: o elenco. Por isso vamos tratar dele hoje.
Comecemos pelo elenco deste ano. Eu insisto na tecla de que o elenco desse ano era o mais técnico da Série B. E não era só no Time principal, mas também no reserva tínhamos peças com capacidade acima da média, às vezes até mesmo da média da Série A. O problema é que hoje, mais do que nunca, é necessário juntar qualidade técnica com força, intensidade de jogo e comprometimento. E esses três últimos quesitos nitidamente faltaram muito ao atual elenco, tanto nas peças que chegaram, quanto naquelas que subiram da base. Tirando algumas exceções, a maioria dos atletas parecia que estava apenas cumprindo uma obrigação enfadonha em campo, e apenas em algumas ocasiões conseguiram mostrar essas qualidades necessárias ao futebol de hoje.
Por isso, do elenco desse ano, eu ficaria com Cano (se ele quiser se adequar a um salário menor), Nenê, Riquelme, Galarza, Caio Lopes e Marquinhos Gabriel. O resto todo eu buscaria emprestar, e alguns que têm contrato se encerrando, simplesmente deixaria ir. Algumas peças da base seriam realmente observadas no Carioca, mas findo esse campeonato, eu buscaria os reforços que não tivessem chegado ainda, e que fossem necessários para cobrir as carências detectadas.
E qual o critério para a montagem desse elenco para 2022?
Bem, esses critérios já foram quase todos colocados colocados acima. Qualidade técnica (não adianta ser um Ribamar), tamanho, força, intensidade, velocidade e comprometimento. E isso se encontra dentro da própria Série B, além de em equipes mais fracas da Série A. Um bom trabalho de observação nos propiciaria formar uma boa zaga, nos traria um lateral direito aceitável, um bom cabeça de área para fazer dupla com Galarza ou Caio Lopes, dois bons pontas, e outros atletas para compor esse elenco, além de alguém que pudesse revezar com Nenê, já que dificilmente o veterano teria condições de jogar a temporada inteira.
E como falamos de atletas mais baratos, poderíamos manter um bom nível de reservas, aí ainda mais mesclados com a base, que ganharia experiência e entendimento que futebol hoje em dia não é aquela pasmaceira que vejo nos jogos deles.
Cabe à direção trazer alguém que conheça o mercado do futebol, que esteja disposto a fazer um trabalho de reestruturação técnica (o de gestão de processos parece ter sido feito por Pássaro), e que nos traga um técnico que saiba trabalhar com um elenco, e que não tenha apenas uma forma de jogar. Cabo mostrou essa versatilidade, só não tinha em suas mãos o elenco para dar a resposta necessária.
Mas temos outros que também têm condições disso. Até pelo que disse ao sair, Diniz não era esse técnico, como eu disse quando foi contratado.
Saudações Vascaínas!
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