Impressionante a queda de confiança no trabalho de Alexandre Pássaro. No início do ano, quando trazia jogadores como Marquinhos Gabriel, Zeca, Michel, Rômulo, Ernando, o jovem diretor executivo do Vasco era visto como um gênio dos negócios, alguém que estava formando um Time de nível Série A para disputar a Série B, e que isso tornaria a passagem do Vasco na competição apenas um passeio.
Os primeiros sinais de que as coisas não iriam caminhar tão bem assim começaram já no início do ano. O Time não se classificou para as semifinais do Estadual, e disputou o título consolação que se tornou a Taça Rio com o Botafogo. E quase que não ganha nem esse quinto lugar.
Mas os sinais foram ignorados, e de efetivo trouxeram apenas Daniel Amorim, para tentar corrigir uma carência absurda no elenco, que era um reserva para Cano. E ele até foi uma grata surpresa, porque pelo pouco que jogou, fez 3 gols, e os 3 foram importantes para garantir uns pontinhos para o Vasco.
Só que isso foi pouco. Na virada do primeiro para o segundo turno era nítido que esse elenco não iria longe. Não faltava técnica, mas faltava muita intensidade. Foi trocado o técnico, e o tático Marcelo Cabo deu lugar a Lisca. A ideia era alguém que conhecesse de tática, mas que também fosse mais incentivador, que desse aquele estalo no elenco.
Nada. Lisca teve uma participação bem aquém do esperado, e bem aquém do se antecessor. Não durou muito.
A chegada de Fernando Diniz, junto com Nenê, deu novas esperanças para a Torcida. Então, uma série invicta, uma série de vitórias, colocaram novamente o Time, que estava a 8 distantes pontos do G4, a novamente ver a possibilidade de ingressar no grupo que subirá à Série A 2022. A compactação da Equipe tinha melhorado, a intensidade de jogo, os resultados e o futebol apresentado pela Equipe. Tudo indicava que o Vasco conseguiria uma arrancada e finalmente entraria no G4.
Só que mais uma vez, Nada. A inconsistência da Equipe mais uma vez prevaleceu, as conquistas tático-tecnicas se perderam novamente, erros individuais voltaram a prevalecer e a decidir jogos contra o Vasco, e aquilo que tinha virado uma enorme esperança virou desespero.
E os erros na montagem do elenco de Alexandre Pássaro ficaram muito evidentes. As cobranças também começaram mais fortes, e agora temos uma quase unanimidade pela saída do dirigente.
O presidente Jorge Salgado tem resistido a demitir Pássaro. A alegação é que ele organizou o departamento de futebol, que as coisas estão controladas, que se sabe o que acontece. Bem, mas o departamento de futebol não é uma linha de montagem,
Claro que è preciso haver controle, claro que é preciso estar organizado, mas o futebol vive de resultados dentro de campo, e para isso é preciso entender o que é necessários aos atletas para alcançarem esses resultados. Pássaro mostrou que não conhece, não entende, e não escuta. Sim, porque também já correm informações de que não houve consultas aos técnicos, ou a suas comissões, sobre as contratações feitas. O resultado foi até um Time que é indiscutivelmente o mais técnico da Série B, mas que não está apto a disputar nem a B, e muito menos a A, porque ambas têm uma exigência física muito grande, e esse elenco não sabe, não pode, e não entrega a parte física necessária às grandes disputas do futebol atual de alto nível.
E diz que aprendeu muito, mas mostra que não aprendeu nada.
Saudações Vascaínas!
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