Vascão venceu a portuguesa ontem no Canindé por 1x0, mas aquele que deveria ter sido um jogo tranquilo, foi mais uma vez transformado em desespero por uma postura altamente equivocada da equipe. A total falta de ambição em resultados melhores já nos custou um título estadual e inúmeros pontos nessa Série B. Ontem isso se repetiu mais uma vez.
No primeiro tempo o Vascão foi levemente superior. Com um time bem mais técnico que o adversário, criou as melhores jogadas e abriu o marcador com belo gol de cabeça de Douglas (finalmente). Teve mais duas boas oportunidades, mas parou nas péssimas conclusões dos Cruzmaltinos. Jordi pouco trabalhou.
No segundo tempo esperáva-se que o Vascão aproveitasse os espaços que a portuguesa certamente daria (e deu) para matar o jogo, mas o que se viu não foi isso. Já no primeiro min. a equipe Vascaína mostrou que iria tentar fazer o tempo passar e administrar o resultado. A consequência disso foi que o fraquíssimo adversário veio para cima, encurralou o Vascão e não empatou por muito pouco, enquanto o Cruzmaltino não ameaçava o adversário.
Não farei análise individual dos atletas, mas por setor, indicando destaques. A defesa se comportou bem, com destaque para os dois zagueiros e o apoio de Marlon. Jordi finalmente foi testado, e se assustou com a pressão, mas pos a cabeça no lugar e não comprometeu. No meio de campo destacamos a boa atuação de Douglas no primeiro tempo, e a péssima de Fabrício. Acho que Joel até demorou muito em tirá-lo, tantos foram seus erros. O ataque esteve apagado. Como sempre muita luta e pouca inspiração.
A arbitragem não chegou a comprometer, mas economizou nos cartões. Deveria ter dado pelo menos mais 4 amarelos, 2 para cada equipe e 1 vermelho para se o zagueiro da lusa, que já tinha amarelo e fez falta que merecia o segundo.
E foi isso mesmo, escrevi equipe em minúscula, pois cheguei à triste conclusão que, com pouquíssimas recessões individuais, essa equipe não honra as tradições Cruzmaltinas. A verdade é que é uma equipe bastante técnica, mas falta ambição à maioria dos atletas que a compõe, tornando-a uma equipe comum e não representante da garra e vontade que a Nação espera. Nesse ponto até a fraquíssima Equipe do ano passado era melhor.
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