segunda-feira, 27 de maio de 2019

Fortaleza e Vasco ficam no empate

O placar de 1x1 fez justiça a um jogo que teve dois momentos distintos, e uma certeza de toda a partida. Os momentos foram os dois tempos. No primeiro tempo o jogo foi medonho, ainda que tenhamos tido alguns momentos de lampejos, e algumas oportunidades de ambos os lados. O Vasco teve as melhores, mas foram solenemente desperdiçadas por Lucas Mineiro. No segundo tempo o jogo melhorou como espetáculo, as chances voltaram a acontecer, as duas equipes mandaram bolas na trave, e tivemos um gol para cada lado, mas ainda assim foi um jogo fraco.

Se como emoção o jogo até que teve seus momentos, como espetáculo de futebol deixou muito a desejar. O nível técnico em campo era baixíssimo, com passes simples errados, com decisões equivocadas, com atletas que pareciam assustados, e muitas vezes sem saber exatamente o que faziam ali. No segundo tempo isso melhorou, mas muito aquém de dizer que as equipes foram bem. A verdade é que ambas brigam para permanecer na Série A.

A diferença é que o Fortaleza estava com vários reservas, poupados para a final da Copa do Nordeste, a ser disputada nesse meio de semana. O Fortaleza também mostrou um time mais treinado, mais bem posicionado, e mais focado, ao menos na maior parte do primeiro tempo. Esse melhor treinamento não se transformou em vitória pela fragilidade técnica da equipe cearense´mandada a campo, que é baixíssima.

O Vasco apresentou alguns avanços, e alguns retrocessos. Tecnicamente a equipe foi ridícula. passes simples errados a rodo (principalmente no primeiro tempo, marcação frouxa no meio de campo por parte de volantes que deveriam exercê-la, erros bisonhos nas finalizações, e ao menos 3 gols daqueles imperdíveis perdidos. 

Mas como eu disse, alguns avanços puderam ser observados. O principal deles foi uma maior compactação da equipe, conjugada com uma saída mais rápida. O fato de jogar sem centro-avante não impediu o Time de chegar rapidamente ao ataque, ao contrário, ajudou. Também não atrapalhou a chegada na área, já que o Time saía com ao menos 4 ou 5 atletas nos contra-ataques, e por isso mesmo chegou com perigo algumas vezes. Na defesa o time se portou melhor coletivamente, mas as chances criadas pelo adversário, e o gol, foram em falhas individuais, o que mostra a fragilidade técnica da equipe mandada a campo. 

A questão toda é se os avanços apresentados pela equipe foram frutos de melhora real da equipe, ou se foram frutos da fragilidade do adversário?

Agora é mais uma semana de trabalho para Luxemburgo, e depois enfrentar o clássico contra o Botafogo.

Botafogo é bom de vencer.

Saudações Vascaínas!

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