Zé do Taxi vem sendo especulado pela mídia como o novo Vice de Futebol do Club, mas chegou da Europa e entrou em quarentena. Decisão acertada, só que a situação dele com a diretoria segue apenas na especulação, e a incerteza segue.
Na mesma toada se especulam as saídas de André Mazzuco e André Souza da Diretoria de Futebol e da Gerência de Futebol do Club. Apesar de não parecer, Mazzuco vem fazendo bom trabalho no Vasco. Não há milagre, e um clube que não tem grana para contratar, não paga salários, e tem todos os problemas políticos que já conhecemos tem muita dificuldade em contratar, ainda mais quando isso vem acompanhado de divulgação maciça da imprensa, e de confusões políticas internas, que ficam muito claras quando há abandono das posições ocupadas nas diversas Vicepresidências, e diretorias, já que as eleições se aproximam.
Ora, o cada vez maior isolamento de Campello deixa clara a fragilidade política de sua administração, e foi nesse sentido que fui absolutamente contra sua eleição tortuosa, além do desrespeito ao voto do associado que se consolidou naquela fatídica noite de janeiro de 2018. De quebra deixamos de ter hierarquia e consolidação de forças dentro do CD, e que foi o motivo de toda a instabilidade política do Club nesses últimos dois anos, e que tende a se intensificar em seu último ano de mandato.
É justamente essa instabilidade que faz com que Campello busque um Vice de Futebol, que tem por característica uma boa influência no Conselho de Beneméritos, e também no CD. Isso poderia dar uma certa estabilidade para seu último ano de mandato, e talvez até algum alívio financeiro.
Para isso Campello precisa abrir mão de parte significativa do poder que tem. Mas é isso, ou ter um Club impossível de ser administrado pela frente, mesmo que muito mal administrado.
Sem técnico
Bem, com a saída de Abel eu já me posicionei sobre o perfil do novo técnico, e segundo o que foi noticiado pela imprensa especializada em Vasco, o resultado da reunião tirou posições muito semelhantes às minhas.
Então por que demora para anunciar um técnico?
Bom, um dos motivos é a dificuldade de se encontrar alguém que se encaixe em todos esses critérios. Outro motivo é financeiro. O Club já vive uma crise muito profunda, com a paralisação dos campeonatos a entrada de recursos também se reduz, e técnico para um clube grande como o Vasco, por menos que ganhe, seu salário vai chegar fácil na casa da centena de milhar de real. Ou seja, é muita grana para quem não tem nenhuma. Quando se tem uma total indefinição de como ficará o calendário do futebol esse ano, então a decisão de se comprometer com mais uma despesa alta se torna ainda mais difícil.
Ruim porque perdemos tempo de treinamento, que pode arrumar o Time, melhorar seu rendimento.
Bom porque temos tempo de buscar a melhor opção possível no mercado, e diminuímos um pouco a folha salarial.
Infelizmente, se fosse uma empresa, o Vasco fecharia as portas. E é por isso que precisamos manter nossos títulos de sócios e sócios torcedores, porque somente com o tempo, com uma política austera, com boas decisões nas contratações, e valorizando cada real que entrar no Club, é que poderemos ter, a médio (mais uns 2 anos) prazo, a recuperação de algum poder de investimento, e a capacidade de formarmos Times melhores.
Se a próxima diretoria entrar numa de fazer loucuras, então apenas teremos mais problemas pela frente.
O Vasco não está sem rumo, ele é apenas um rumo que nós não gostamos, mas ele é absolutamente necessário.
O Vasco não está sem rumo, ele é apenas um rumo que nós não gostamos, mas ele é absolutamente necessário.
Saudações Vascaínas!
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