Foi difícil fazer um post sobre a final de hoje, que acredito até se realize, mas pelo andar da carruagem será mais um grande fiasco ao Estadual do Rio de Janeiro, dessa vez patrocinado pelo presidente do fluminense, Pedro Abad. Uma vergonha para uma instituição que sempre se disse de "elite". Não bastasse isso, ainda somos obrigados a ver uns vendilhões Vascaínos assinando cartinhas contra o próprio Club, e tentando se aproveitar de um momento crucial do próprio Vasco, com vistas a atingir objetivos políticos meramente pessoais dentro do Gigante.
Depois não entendem o porquê do Estadual perder seu charme e interesse ano a ano, e não entendem o porquê de o Vasco estar nessa situação vexatória, ridícula e desnecessária.
Fiquem abaixo com a nota do próprio Vasco. Além dela ter exatamente a mesma visão que o blogueiro tem do caso, ainda vem com detalhes de reuniões e acordos que o blogueiro apenas pode imaginar, já que não participou e nem teve acesso a atas e documentos firmados.
Quanto ao presidente do fluminense e a quem o apoia; vergonha.
E o futebol definha, afinal de contas, nesse joguinho de egos ridículos, o futebol é apenas acessório, e muitas vezes descartável.
Saudações Vascaínas!
Saudações Vascaínas!
Vasco da Gama
Pela verdade dos fatos
O Club de Regatas Vasco da Gama informa que, por meio de seu Departamento Jurídico, está tentando reverter a decisão da desembargadora de plantão Lucia Helena do Passo, que determinou a realização da final da Taça Guanabara com portões fechados.
Neste momento, tão ou mais importante do que garantir o direito dos quase 30 mil torcedores que já adquiriram ingresso para a partida de hoje é restabelecer a verdade dos fatos e atribuir a quem de direito as devidas responsabilidades – ou irresponsabilidades – pelo impasse que cerca a decisão da Taça Guanabara a poucas horas da partida.
A Cesar o que é de Cesar. Ou a Pedro o que é de Pedro.
Para que a opinião pública possa ter o pleno entendimento do caso e a perfeita compreensão do papel de cada um, é necessário reorganizar os fatos cronologicamente:
Nesta semana, antes mesmo das partidas semifinais da Taça Guanabara, a FERJ procedeu o sorteio do mando de campo da final, quando, então, ficou decidido que o vencedor da partida Vasco x Resende seria o mandante da decisão da competição.
A partir de então, o Presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, manteve tratativas com os Presidentes da FERJ, Rubens Lopes, e do Consórcio Maracanã, Mauro Darzé. Nessas conversas, os Presidentes do Consórcio e da Federação foram muito claros: o Vasco, como mandante, teria o direito de escolher onde sua torcida se posicionaria na final. Reiterou ainda que o contrato do Maracanã com o Fluminense dava garantias ao clube de posicionar sua torcida no Setor Sul quando mandante, mas não obrigatoriamente na condição de visitante. Diante do exposto e dos termos acordados com a direção da FERJ e do Consórcio Maracanã, o Presidente Alexandre Campello deixou claro que só aceitaria a realização da partida se garantido o direito da torcida do Vasco ocupar o Setor Sul – repita-se direito este definido a partir do momento em que o sorteio determinou que o vencedor da partida entre Vasco e Resende seria o mandante da partida final.
Na sexta-feira (15/02), houve uma reunião na FERJ para tratar do plano de jogo, quando, então, foi informado aos representantes do Fluminense o lado que sua torcida ocuparia. E, conforme acordado, o Vasco da Gama iniciou a venda dos ingressos, que transcorreu ao longo do dia em absoluta normalidade. Ao fim do dia, fomos surpreendidos pela notícia de uma liminar exigindo que se iniciasse a venda de ingressos do Setor Sul para a torcida do Fluminense. De imediato, o Presidente Alexandre Campello manteve contato com o Consórcio Maracanã e a direção da FERJ. O Presidente da entidade, Rubens Lopes, pediu, então, uma reunião na sede da Federação, na manhã de sábado, (16/02).
Nessa reunião, logo ficou estabelecido que não seria possível fazer a troca de setores devido ao grande número de ingressos já vendidos. Diversas alternativas foram pensadas, mas, ressalte-se, em nenhum momento o Presidente Alexandre Campello abriu mão do Setor Sul, cumprindo, assim, as condições acordadas com o Maracanã e a FERJ. Representantes do BEPE – Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios – e do Ministério Público assentiram que o melhor era manter a organização do jogo vigente até então, de modo a respeitar os torcedores que já haviam adquirido os seus bilhetes e de evitar quaisquer transtornos decorrentes de uma mudança como esta a pouco mais de 24 horas da partida.
Nessa reunião, houve, então, a decisão de suspender as vendas no Setor Sul até que a torcida do Fluminense comprasse o mesmo número de ingressos para o Setor Norte.
E foi nestas condições que a reunião se encerrou. Todos os demais presentes – as direções do Vasco, Consórcio Maracanã e FERJ, além de representantes do BEPE e do MP –, concordaram com a manutenção das condições originais da partida. O presidente Abad deixou o encontro sem se manifestar.
Logo depois, no que se configurava como uma concordância da diretoria do Fluminense com a manutenção do acordo e a realização da partida nos termos firmados na FERJ, o próprio clube anunciou a abertura da venda de ingressos na sede das Laranjeiras neste domingo, das 10h às 13h, atendendo assim à expressiva demanda de seus torcedores e associados. O Fluminense, ressalte-se, divulgou a comercialização de ingressos a seus torcedores para o Setor Norte do Maracanã, inclusive informando sobre a venda em suas próprias redes sociais. Mais tarde, os posts foram apagados. É de se lamentar caso, como tudo indica, a direção do Fluminense tenha procedido com o intuito de manipular seus próprios torcedores.
Ainda no sábado, poucas horas depois da reunião na FERJ, a realidade começaria a dar lugar à fantasia e a um torpe processo de manipulação dos fatos, como ficaria claro com o deliberado objetivo de ludibriar a opinião pública e, em última instância, o Judiciário.
Na tarde de sábado, o presidente do Fluminense Pedro Abad convocou uma entrevista coletiva para desfiar um rosário de inverdades. Disse que advogados do Fluminense foram ameaçados por funcionários do Vasco ao chegarem à sede de São Januário, no fim da tarde de sexta-feira. Não é verdade. Os referidos advogados somente chegaram ao Vasco após às 17 horas, quando o expediente no Clube já estava encerrado. Os porteiros do Clube não permitiram sua entrada, informando aos advogados do Fluminense que, naquele momento, a entrada estava restrita a sócios. Curiosamente, durante a reunião na FERJ, pouco antes, portanto, de sua declaração à imprensa na tarde de sábado, o próprio Abad disse para todos os presentes que as advogados haviam sido ameaçados por torcedores que estavam do lado de fora de São Januário e não por funcionários do Clube.
O mais grave, no entanto, ainda estaria por vir.
Na mesma entrevista coletiva, o presidente Pedro Abad trouxe à baila palavras que, até então, passavam ao largo das discussões e, não obstante os transtornos criados pelo próprio Fluminense, de modo algum exprimiam e, mesmo agora – assim queremos acreditar –, exprimem o clima em torno da partida. De modo irresponsável, o presidente Abad convocou a torcida do Fluminense para uma "guerra" e lançou insinuações despropositadas: "Se tiver confusão, se tiver briga, se tiver acidente, se tiver morte, podemos colocar a responsabilidade em cima das pessoas que produziram essa aberração".
Poucas horas depois, toda a opinião pública tomaria conhecimento da razão por trás das declarações do presidente Pedro Abad. Naquele momento, o presidente do Fluminense construía um cenário paralelo, sem qualquer compromisso com a verdade e os fatos, pautado por objetivos vis. Erguia-se, ali, uma narrativa do medo e do terror, com o único e premeditado propósito de embasar o pedido de realização da partida com os portões fechados.
O presidente Pedro Abad abusa do direito à profecia autorrealizável.
O alegado risco, ressalte-se, foi criado pelo próprio presidente do Fluminense, primeiro ao descolorir o regulamento e um acordo previamente firmado; segundo ao pretender mudar toda a logística do jogo a menos de 48 horas do evento; e terceiro, e principalmente, ao convocar sua torcida para a "guerra".
Ainda no sábado, o Fluminense divulgou nota oficial afirmando que, diante do descumprimento de decisões judiciais por parte do Maracanã e do Vasco da Gama, e para resguardar a segurança dos torcedores, requereu que o jogo ocorresse com portões fechados. E conclui dizendo que a Justiça acolheu seu pedido, "negando a tentativa do Vasco de se esquivar da decisão judicial que impedia o acesso da sua torcida ao setor sul do Maracanã".
Mais uma vez, Pedro abate a verdade!
O presidente do Fluminense deturpa os fatos, tentando, ele sim, se esquivar de sua responsabilidade pelas temerárias declarações que fez. Se existe algum fator de risco para a partida, ele decorre exatamente das palavras irresponsáveis do presidente Pedro Abad. Primeiro, o presidente do Fluminense incita a violência – repita-se, trazendo para o jogo uma ambiência que não lhe pertencia; depois, de forma sorrateira, requer a realização da partida sem torcedores. O gênero da farsa, que se notabilizou na França por volta do no Século XV, cai bem nos palcos teatrais, mas não em um estádio de futebol.
É preciso esclarecer que o Vasco não é parte na ação que o Fluminense move contra o Maracanã. Desnecessário dizer que o Vasco não mantém qualquer contrato neste sentido com o Fluminense.
A relação comercial entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã, com seus ônus e seus bônus, pertence àquele clube. Não ao Vasco. Se o Fluminense perdeu direitos e alguma primazia por descumprimento do contrato firmado ou qualquer outro motivo, este não é um problema do Vasco.
A direção do Vasco, repita-se, apenas busca defender o direito do Clube e de sua torcida de se posicionar no Setor Sul do estádio, acordado com o Consórcio Maracanã e a FERJ.
Desde as primeiras horas desta madrugada, o Departamento Jurídico do Vasco da Gama, como já foi dito, trabalha para garantir a realização da partida com a presença do público, de forma a preservar não apenas os direitos do Clube, mas, sobretudo, de todos os torcedores que já adquiriram seus ingressos. Torcedores, enfatize-se, não apenas do Rio de Janeiro, mas centenas de pessoas que se deslocaram de outros estados para assistir à partida, sejam eles vascaínos ou tricolores.
Nenhuma torcida merece ser vítima da irresponsabilidade das palavras e dos atos de um dirigente descompromissado com o futuro da própria instituição que representa. A Diretoria Administrativa do Vasco da Gama, como não poderia deixar de ser, reafirma seu respeito ao Fluminense Football Club e a seus torcedores.
A Diretoria do Vasco trabalha, neste caso específico, para que a final da Taça Guanabara, a mais importante partida do futebol brasileiro neste domingo, seja realizada com a presença daqueles que pagaram e têm o direito de estar no Maracanã nesta tarde e transcorra em um clima de paz e harmonia. Assim deve ser o futebol.
Assim agem os dirigentes responsáveis e comprometidos com a qualidade do espetáculo e o bem-estar do torcedor.
Atenciosamente,
Club de Regatas Vasco da Gama
Diretoria Administrativa
Pela verdade dos fatos
O Club de Regatas Vasco da Gama informa que, por meio de seu Departamento Jurídico, está tentando reverter a decisão da desembargadora de plantão Lucia Helena do Passo, que determinou a realização da final da Taça Guanabara com portões fechados.
Neste momento, tão ou mais importante do que garantir o direito dos quase 30 mil torcedores que já adquiriram ingresso para a partida de hoje é restabelecer a verdade dos fatos e atribuir a quem de direito as devidas responsabilidades – ou irresponsabilidades – pelo impasse que cerca a decisão da Taça Guanabara a poucas horas da partida.
A Cesar o que é de Cesar. Ou a Pedro o que é de Pedro.
Para que a opinião pública possa ter o pleno entendimento do caso e a perfeita compreensão do papel de cada um, é necessário reorganizar os fatos cronologicamente:
Nesta semana, antes mesmo das partidas semifinais da Taça Guanabara, a FERJ procedeu o sorteio do mando de campo da final, quando, então, ficou decidido que o vencedor da partida Vasco x Resende seria o mandante da decisão da competição.
A partir de então, o Presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, manteve tratativas com os Presidentes da FERJ, Rubens Lopes, e do Consórcio Maracanã, Mauro Darzé. Nessas conversas, os Presidentes do Consórcio e da Federação foram muito claros: o Vasco, como mandante, teria o direito de escolher onde sua torcida se posicionaria na final. Reiterou ainda que o contrato do Maracanã com o Fluminense dava garantias ao clube de posicionar sua torcida no Setor Sul quando mandante, mas não obrigatoriamente na condição de visitante. Diante do exposto e dos termos acordados com a direção da FERJ e do Consórcio Maracanã, o Presidente Alexandre Campello deixou claro que só aceitaria a realização da partida se garantido o direito da torcida do Vasco ocupar o Setor Sul – repita-se direito este definido a partir do momento em que o sorteio determinou que o vencedor da partida entre Vasco e Resende seria o mandante da partida final.
Na sexta-feira (15/02), houve uma reunião na FERJ para tratar do plano de jogo, quando, então, foi informado aos representantes do Fluminense o lado que sua torcida ocuparia. E, conforme acordado, o Vasco da Gama iniciou a venda dos ingressos, que transcorreu ao longo do dia em absoluta normalidade. Ao fim do dia, fomos surpreendidos pela notícia de uma liminar exigindo que se iniciasse a venda de ingressos do Setor Sul para a torcida do Fluminense. De imediato, o Presidente Alexandre Campello manteve contato com o Consórcio Maracanã e a direção da FERJ. O Presidente da entidade, Rubens Lopes, pediu, então, uma reunião na sede da Federação, na manhã de sábado, (16/02).
Nessa reunião, logo ficou estabelecido que não seria possível fazer a troca de setores devido ao grande número de ingressos já vendidos. Diversas alternativas foram pensadas, mas, ressalte-se, em nenhum momento o Presidente Alexandre Campello abriu mão do Setor Sul, cumprindo, assim, as condições acordadas com o Maracanã e a FERJ. Representantes do BEPE – Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios – e do Ministério Público assentiram que o melhor era manter a organização do jogo vigente até então, de modo a respeitar os torcedores que já haviam adquirido os seus bilhetes e de evitar quaisquer transtornos decorrentes de uma mudança como esta a pouco mais de 24 horas da partida.
Nessa reunião, houve, então, a decisão de suspender as vendas no Setor Sul até que a torcida do Fluminense comprasse o mesmo número de ingressos para o Setor Norte.
E foi nestas condições que a reunião se encerrou. Todos os demais presentes – as direções do Vasco, Consórcio Maracanã e FERJ, além de representantes do BEPE e do MP –, concordaram com a manutenção das condições originais da partida. O presidente Abad deixou o encontro sem se manifestar.
Logo depois, no que se configurava como uma concordância da diretoria do Fluminense com a manutenção do acordo e a realização da partida nos termos firmados na FERJ, o próprio clube anunciou a abertura da venda de ingressos na sede das Laranjeiras neste domingo, das 10h às 13h, atendendo assim à expressiva demanda de seus torcedores e associados. O Fluminense, ressalte-se, divulgou a comercialização de ingressos a seus torcedores para o Setor Norte do Maracanã, inclusive informando sobre a venda em suas próprias redes sociais. Mais tarde, os posts foram apagados. É de se lamentar caso, como tudo indica, a direção do Fluminense tenha procedido com o intuito de manipular seus próprios torcedores.
Ainda no sábado, poucas horas depois da reunião na FERJ, a realidade começaria a dar lugar à fantasia e a um torpe processo de manipulação dos fatos, como ficaria claro com o deliberado objetivo de ludibriar a opinião pública e, em última instância, o Judiciário.
Na tarde de sábado, o presidente do Fluminense Pedro Abad convocou uma entrevista coletiva para desfiar um rosário de inverdades. Disse que advogados do Fluminense foram ameaçados por funcionários do Vasco ao chegarem à sede de São Januário, no fim da tarde de sexta-feira. Não é verdade. Os referidos advogados somente chegaram ao Vasco após às 17 horas, quando o expediente no Clube já estava encerrado. Os porteiros do Clube não permitiram sua entrada, informando aos advogados do Fluminense que, naquele momento, a entrada estava restrita a sócios. Curiosamente, durante a reunião na FERJ, pouco antes, portanto, de sua declaração à imprensa na tarde de sábado, o próprio Abad disse para todos os presentes que as advogados haviam sido ameaçados por torcedores que estavam do lado de fora de São Januário e não por funcionários do Clube.
O mais grave, no entanto, ainda estaria por vir.
Na mesma entrevista coletiva, o presidente Pedro Abad trouxe à baila palavras que, até então, passavam ao largo das discussões e, não obstante os transtornos criados pelo próprio Fluminense, de modo algum exprimiam e, mesmo agora – assim queremos acreditar –, exprimem o clima em torno da partida. De modo irresponsável, o presidente Abad convocou a torcida do Fluminense para uma "guerra" e lançou insinuações despropositadas: "Se tiver confusão, se tiver briga, se tiver acidente, se tiver morte, podemos colocar a responsabilidade em cima das pessoas que produziram essa aberração".
Poucas horas depois, toda a opinião pública tomaria conhecimento da razão por trás das declarações do presidente Pedro Abad. Naquele momento, o presidente do Fluminense construía um cenário paralelo, sem qualquer compromisso com a verdade e os fatos, pautado por objetivos vis. Erguia-se, ali, uma narrativa do medo e do terror, com o único e premeditado propósito de embasar o pedido de realização da partida com os portões fechados.
O presidente Pedro Abad abusa do direito à profecia autorrealizável.
O alegado risco, ressalte-se, foi criado pelo próprio presidente do Fluminense, primeiro ao descolorir o regulamento e um acordo previamente firmado; segundo ao pretender mudar toda a logística do jogo a menos de 48 horas do evento; e terceiro, e principalmente, ao convocar sua torcida para a "guerra".
Ainda no sábado, o Fluminense divulgou nota oficial afirmando que, diante do descumprimento de decisões judiciais por parte do Maracanã e do Vasco da Gama, e para resguardar a segurança dos torcedores, requereu que o jogo ocorresse com portões fechados. E conclui dizendo que a Justiça acolheu seu pedido, "negando a tentativa do Vasco de se esquivar da decisão judicial que impedia o acesso da sua torcida ao setor sul do Maracanã".
Mais uma vez, Pedro abate a verdade!
O presidente do Fluminense deturpa os fatos, tentando, ele sim, se esquivar de sua responsabilidade pelas temerárias declarações que fez. Se existe algum fator de risco para a partida, ele decorre exatamente das palavras irresponsáveis do presidente Pedro Abad. Primeiro, o presidente do Fluminense incita a violência – repita-se, trazendo para o jogo uma ambiência que não lhe pertencia; depois, de forma sorrateira, requer a realização da partida sem torcedores. O gênero da farsa, que se notabilizou na França por volta do no Século XV, cai bem nos palcos teatrais, mas não em um estádio de futebol.
É preciso esclarecer que o Vasco não é parte na ação que o Fluminense move contra o Maracanã. Desnecessário dizer que o Vasco não mantém qualquer contrato neste sentido com o Fluminense.
A relação comercial entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã, com seus ônus e seus bônus, pertence àquele clube. Não ao Vasco. Se o Fluminense perdeu direitos e alguma primazia por descumprimento do contrato firmado ou qualquer outro motivo, este não é um problema do Vasco.
A direção do Vasco, repita-se, apenas busca defender o direito do Clube e de sua torcida de se posicionar no Setor Sul do estádio, acordado com o Consórcio Maracanã e a FERJ.
Desde as primeiras horas desta madrugada, o Departamento Jurídico do Vasco da Gama, como já foi dito, trabalha para garantir a realização da partida com a presença do público, de forma a preservar não apenas os direitos do Clube, mas, sobretudo, de todos os torcedores que já adquiriram seus ingressos. Torcedores, enfatize-se, não apenas do Rio de Janeiro, mas centenas de pessoas que se deslocaram de outros estados para assistir à partida, sejam eles vascaínos ou tricolores.
Nenhuma torcida merece ser vítima da irresponsabilidade das palavras e dos atos de um dirigente descompromissado com o futuro da própria instituição que representa. A Diretoria Administrativa do Vasco da Gama, como não poderia deixar de ser, reafirma seu respeito ao Fluminense Football Club e a seus torcedores.
A Diretoria do Vasco trabalha, neste caso específico, para que a final da Taça Guanabara, a mais importante partida do futebol brasileiro neste domingo, seja realizada com a presença daqueles que pagaram e têm o direito de estar no Maracanã nesta tarde e transcorra em um clima de paz e harmonia. Assim deve ser o futebol.
Assim agem os dirigentes responsáveis e comprometidos com a qualidade do espetáculo e o bem-estar do torcedor.
Atenciosamente,
Club de Regatas Vasco da Gama
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