Roberto Avallone tinha uma visão do futebol, que as vezes parecia saudosista, mas é inegável que gostava do bom futebol, e que não era fã do descaso financista com que o esporte é tratado hoje em dia. Isso fica claro em suas participações, onde desfilava escalações de times e elencos de 40 ou 50 anos atrás, mostrando os abismos técnicos que vemos com os elencos de hoje.
Isso dito podemos lamentar a passagem de Avallone, porque é um dos últimos que não se rendia à patética uniformização de esquemas, e ao deixar o talento e a capacidade técnica de lado. Não que essas qualidades sejam execradas, mas elas não são lapidadas, não são trabalhadas, e muitas vezes são mal utilizadas, em prol do enquadramento em sistemas táticos, todos parecidos como cópias xerox.
Suas participações deixarão saudades, e pena não ter sido Vascaíno.
Saudações Vascaínas!
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