A imprensa quer o Vascão rebaixado

Não é de agora que a imprensa carioca demonstra má vontade com o Vascão. Há décadas, desde que decidiram transformar um clubezinho de elite mequetrefe em um clube popular, que isso ocorre; e deslavadamente. Depois que nosso gênio político abriu guerra à imprensa, isso se intensificou.

Dessa forma nenhum outro clube do país tem dívidas, nenhum outro atrasa salários e nenhum outro é alvo de campanhas por punições, como o Vascão é agora. E quando tudo parece se acertar na Colina, inventa-se.

E vamos ao que nos leva a isso: punição extremamente severa, com perda de 4 mandos de campo, junto com o cúrinthians (oposição na CBF); recorrentes notícias sobre falta d’água em São Januário; recorrentes notícias sobre atrasos de salários; recorrentes notícias e opiniões, de que São Januário não tem condições de sediar grandes jogos (clássicos nem pensar); recriação do mito de que o Time joga mal em seu Estádio (tivemos isso nos anos 60-70); só se falam das chances de o Time cair; as notícias são sempre com o intuito de gerar polêmica e instabilidade com o Elenco/Clube; quando não há, criam, como o caso Júlio Batista, ou a virada de mesa.

Se isso não bastasse, a mídia especializada em Vascão, de forma subserviente, compra essa pauta lesiva ao Clube, e a redistribui como se essa fosse a verdade na Colina. A Torcida então nem se fala. Que aqueles que querem derruba-lo, voltem suas baterias contra ele é compreensível, mas aqueles que deveriam defender o Clube? Acaba acreditando piamente nas inverdades veiculadas.

Todas as notícias veiculadas, que denigrem a imagem do Clube, têm como objetivo tumultuar o ambiente interno, diminuir a autoestima de atletas e Torcedores, minar a Instituição.

Não que a informação não deva ser passada. Longe disso. Mas é importante pensarmos um pouco, antes de sairmos espalhando informações, que em nada acrescentam, e nada têm de real.

Um exemplo é a última, a da virada de mesa. A primeira coisa que a diretoria do Vascão deveria ter feito era desqualificar a informação de que se buscava uma virada de mesa, a segunda seria informar que se buscava simplesmente o direito. Porque, caso houvesse irregularidades nas escalações dos adversários, qualquer ação não passaria disso; a busca por direitos.

E mais uma vez caímos na mesmice de uma diretoria fraca e pouco representativa, que se acomoda, não reage e não blinda Clube e Equipe, quando a situação assim o exige. Nos falta comando e liderança. Sem isso o resto também não vem.

E como imprensa adora veicular uma tragédia, o circo está armado.