O Vascão venceu, subiu mais 2 posições na tabela, e tirou a urucubaca. Será mesmo que tirou? O time perdeu 1 pênalti, 1 gol cara a cara com o goleiro, e ainda é capaz de ter conseguido mais alguns desfalques. O jogo valeu mesmo pelo resultado, e por ter sido conquistado por uma equipe completamente modificada, em relação aos atletas que vinham jogando.
E o jogo refletiu, principalmente no primeiro tempo, o que eram as equipes e o que o blogueiro previu. Um Paraná fechado, buscando os contra-ataques, e um Vasco sem criatividade e nervoso, que não conseguia furar o bloqueio paranista. Isso até o final do primeiro tempo, quando Andrey fez um lançamento sensacional. Pikachu entrou só por trás da zaga, deu um balãozinho no goleiro, e tocou para o gol vazio. Apenas isso aconteceu no primeiro tempo.
Precisando ao menos empatar, o Paraná veio para cima no segundo tempo, e isso criou os espaços que faltaram ao Vasco no primeiro. Com essa configuraçao na partida, o Vasco controlava bem o ímpeto paranista, e saia em rápidos e perigosos contra-ataques. As chances apareceram, mas o Vasco pecou no último toque, ou na finalização.
Mas aí começaram os verdadeiros problemas do Vasco, que acabaram por complicar a partida. Cosendey saiu de campo extenuado, com cãibras. O atabalhoado Riascos também deixou o campo com cãibras. Em seus lugares entraram Giovanni Augusto e Ramon. Com isso o Vasco passou a jogar com apenas 1 volante, e a defesa já não segurava o adversário com tanta tranquilidade. Mas as coisas pareciam que se resolveriam aos 32min, quando Rios sofreu pênalti, mas Giovanni Augusto bateu mal e o goleiro paranista fez a defesa. Logo depois Luiz Gustavo que vinha bem no jogo, improvisado na LD, errou o passe na saída de bola, e o Paraná perdeu chance incrível de empatar a partida. Por último Pikachu roubou a bola no ataque, entrou livre, mas tentou rolar para Rios, e a defesa cortou.
Defensivamente o time se comportou muito melhor, mas a dúvida é se isso foi pela fragilidade do adversário, ou por méritos do Vasco. No ataque a mesma enorme duficuldade na criação, que não conseguia furar a retranca adversária. O ponto a ser consertado é claramente a preparação física. Atletas de 20 anos deixando o campo com cãibras indicam algo bem errado.
E os problemas não param, porque Werley quebrou o braço, e deve ficar uns 3 meses parado. É muita urucubaca. E o próximo jogo é contra o tradicional rival Botafogo. Vamos ver se Zé Ricardo consegue fazer um milagre para armar esse time.
Saudações Vascaínas!
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