O Vascão venceu bem a ponte preta ontem, no jogo de volta da Copa do Brasil. No placar agregado foram 4x1, sendo que ontem foi 2x1. O Time se portou bem melhor com Dakson em campo no lugar de um dos volantes. Com sua presença em campo a Equipe não se limitou a ter posse de bola, mas girou a bola com objetividade e inteligência, criando alguns espaços e situações de gol. As péssimas conclusões de Kleber e Thales são outra história. E o melhor é que mesmo sendo ofensivo e mais inteligente jogando com mais um homem de criação, isso não implicou em uma defesa frágil e aberta, e o gol da ponte foi resultado de uma falha clamorosa de Rodrigo, que voltava de contusão. A presença de Dakson também abriu mais espaços perto da área, e fez até com que Douglas melhorasse sua atuação, mesmo ainda tendo errado muitos passes.
No primeiro tempo o Vascão abriu o placar com um pênalti polêmico sofrido por Dakson. Douglas bateu bem e converteu. A ponte preta empatou na falha de Rodrigo, e um golaço de Cafu, que encobriu Martín Silva, quando o mesmo saiu para fechar os cantos. Mas no final do primeiro Douglas cobrou escanteio pela direita, Rafael Costa desviou errado de cabeça e tirou do alcance do goleiro Roberto, decretando o 2x1 para o Vascão.
No segundo tempo o Vascão voltou com Lucas Crispim no lugar de Kleber, e o Vascão imprensou a ponte preta, marcou a saída de bola da ponte preta, criou oportunidades, meteu bola na trave, sempre tendo o jogo bem distribuído por Douglas, mas principalmente por Dakson. Lucas Crispim ia muito bem pela esquerda, e com tudo isso o Vascão tinha não só posse de bola, mas também contra-ataque. A ponte por sua vez, tentava jogar no contra-ataque, mas foi sempre bem contida pela defesa Vascaína. A rigor a ponte preta criou apenas uma boa oportunidade, enquanto o Vascão criou várias.
O Vascão não foi brilhante, mas finalmente jogou bem, foi um time em campo, que se defendia e atacava com competência. A partir dos 25 min do segundo tempo, a ponte se lançou de vez ao ataque, e incomodou um pouco mais a defesa Vascaína, mas não chegou a ser fatal, e a classificação Cruzmaltina não esteve ameaçada em nenhum momento. Em compensação o Vascão teve vários contra-ataques, e poderia ter aumentado ainda mais o placar.
A arbitragem não interferiu no placar, embora não tenha sido a melhor que eu já tenha visto.
Esperamos que Adilson Batista tenha visto que é possível e necessário entrarmos com 2 homens de criação. Até a saída de bola melhorou, e o Vascão não perdeu bolas em sua intermediária.
Notas:
Martín Silva – Não foi exigido no primeiro tempo, e não teve culpa no gol. No segundo foi mais exigido, apareceu bem e teve sorte, pois quando bateu roupa, a sobra ficou com Alexandro, que estava impedido. Nota 6,5.
Carlos Cesar – Corre muito, é melhor defensivamente que André Rocha, mas a verdade é que produz pouco no ataque. Mesmo assim não compromete. Nota 5,5.
Rodrigo – Teve um retorno seguro e apareceu sempre bem, com exceção da falha bisonha que resultou no gol da ponte. Como disse no intervalo, isso não o abalou, mas estragou sua atuação. Nota 5,0.
Douglas Silva – No mesmo nível de Rodrigo, mas não teve nenhuma falha bisonha. Dominou bem seu setor e está se firmando cada vez mais na defesa. Nota 6,5.
Diego Renan – Boa partida tanto defensiva, quanto ofensivamente. No segundo tempo se empolgou um pouco e deixou alguns espaços por seu setor, quando a ponte criou duas oportunidades por ali, mas retornou, se posicionou e fechou bem os espaços, sem deixar de aparecer no ataque. Nota 6,0.
Guiñazu – O leão de sempre na defesa. Dificilmente é batido, e mesmo quando isso ocorre ele não se entrega, e volta para tentar recuperar a bola. Nota 6,0.
Fabrício – Tão bem quanto Guiñazu na defesa, e ainda tem aparecido bem no apoio, criando jogadas e inclusive chutando a gol e chegando na área para concluir. Numa dessas vezes meteu uma bola de cabeça na trave. Nota 7,0.
Douglas – Com a presença de Dakson melhorou o desempenho. Isso por dois motivos. O primeiro que teve alguém para dialogar com ele, e o segundo que teve alguém para dividir as atenções dos adversários. Mesmo assim continuou errando muitos passes. Nota 6,5.
Dakson – O nome do jogo. Distribuiu bem o jogo, cruzou, driblou, puxou contra-ataques, criou, chutou a gol, foi sempre perigoso e ainda ajudou a fechar o meio de campo. Nota 7,5. Saiu para a entrada de Montoya, que não diminuiu o ritmo e puxou ótimos contra-ataques. Nota 6,0.
Kleber – Fazia bom jogo, quando se contundiu sozinho no final do primeiro tempo. Precisa apenas melhorar os chutes a gol. Nota 6,0. Saiu no intervalo para a entrada de Lucas Crispim, que entrou bem pela esquerda, e criou boas jogadas, marcou a saída de bola da ponte, voltou acompanhando o lateral do adversário, e fechou o meio quando necessário. Nota 6,5.
Thales – Fez bom jogo no primeiro tempo, com bons passes, se apresentando bem pro jogo e chegando na área para concluir. Precisa apenas melhorar nos arremates a gol. Nota 6,5. Saiu no final do jogo para a entrada de Edmilson, que não teve tempo para nada. Sem nota.
Adilson Batista – Finalmente escalou uma equipe com vocação ofensiva. Talvez tenha sido forçado pela contusão de Aranda, mas poderia ter optado pela entrada de outro volante, mas não o fez. Hoje também substituiu bem, colocando sempre o Time para frente, mas sem se descuidar da defesa. Esperamos apenas que mantenha o esquema, e dê tempo para que essa Equipe se entrose. Tem tudo para dar certo. Nota 7,0.
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