O empate em 2x2 entre Vasco x Palmeiras no Maracanã ontem deu bons números ao que foi o jogo. Para o Vasco foi um bom resultado, porque não podemos olhar apenas um jogo, e muito menos parte dele, porque há um histórico tanto das equipes, quanto da própria partida e isso explica o resultado de ontem. Então vamos a ela.
O primeiro tempo começou bastante equilibrado, mas com alguns minutos o Palmeiras começou a se sobressair em campo, e foi ligeiramente melhor que o Vasco. Esse ligeiramente é porque o Vasco se defendia muito bem, e obrigava o Palmeiras a tentar alguns arremates de média e longa distância, todos bem defendidos por Léo Jardim, enquanto isso o Vasco não ameaçava o goleiro adversário. Até que aos 28 min Jair acertou um lançamento perfeito para Alex Teixeira, que cortou para dentro e cruzou na medida para Pedro Raul cumprimentar o goleiro.1x0 e o adversário sentiu, porque o Vasco passou a mandar no jogo, embora a bola ainda ficasse mais tempo com os paulistas. Aos 39 min Piton fez uma jogada de craque pela esquerda, cruzou na medida para Pedro Raul que cabeceou para grande defesa de Weverton, mas na sobra Pec fez o segundo. O Vasco manteve sua pegada, e a partida parecia que seguiria para o intervalo com o 2x0, mas o juiz inventou 7 min de acréscimo na primeira etapa, e aos 46 Navarro diminuiu após ser deixado livre na área e cabecear sem chances para Léo Jardim.
No segundo tempo o Palmeiras voltou diferente e foi para cima. O Vasco se defendia e mal passava do meio-campo, mas ainda assim criou uma chance, embora o Palmeiras. tenha criado umas 3 chances. Aos 17 min eles empataram após mais um erro da zaga, que dessa vez deixou o nanico Artur subir sozinho para cabecear. O empate fazia juz ao que as equipes faziam em campo, e foi justo ao final do jogo justamente por esse critério, fora o fato de que cada um fez dois gols, e futebol é o esporte de fazer gols, não de chutar ao gol.
Já a arbitragem foi um show a parte. Desde o início mostrou dois pesos e duas medidas. A qualquer encontrão mais forte era um amarelo para o atleta Vascaíno, enquanto o palmeirense precisava de duas ou até três chegadas mais duras para receber a advertência. Fora isso foi mestre em dar vantagens inexistentes, em inverter faltas, e em inventá-las. Sim, errou a favor do Vasco, mas a grande maioria das vezes esses erros beneficiaram o Palmeiras, ainda mais nas vantagens, já que o Vasco nitidamente optou em jogar nos contra-ataques, e ao dar vantagem quando a composição do contra-ataque Vascaíno se desequilibrava era simplesmente uma forma de matar qualquer chance de perigo aos paulistas. Isso foi ao ponto de os Vascaínos pararem jogadas para pedirem a marcação da falta, porque ao menos ficariam com a bola.
O juiz não interferiu tão diretamente no resultado do jogo, mas o deixou nervoso e nitidamente atrapalhou as ações do Vasco. Se intencional ou não é difícil dizer, mas que isso ocorreu foi claro.
Agora é pensarmos no Bahia, que receberemos na próxima segunda-feira no São Januário. É jogo para colocarmos 20.000 no Caldeirão e fazermos aquilo transbordar de pressão. Sem violência, mas com muito brio.
Saudações Vascaínas!
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