O Vasco venceu o Madureira ontem pela diferença mínima, e se classificou para as finais da Taça Rio 2021, e continua na briga por mais um título da competição e pelo prêmio de R$ 1 milhão. Além disso tudo ainda pode coroar o início do trabalho de Marcelo Cabo, e dar mais incentivo ao elenco de seguir buscando grandes objetivos.
A partida foi muito próximo daquilo que se esperava. O Madureira entrou bem fechadinho, buscando os contra-ataques e, vez por outra, tentava uma marcação mais alta. Já o Vasco entrou indo para cima, tentando abrir a defesa adversária pelos lados, e também com alguns lançamentos longos, tentando encontrar atacantes que entravam por trás da zaga. E dava certo, porque mesmo com as raras tentativas de marcação alta do adversário, o Vasco dominava amplamente a partida, e pouco a pouco chegava. Aos 29 min, após ótima jogada pela esquerda, Zeca cruzou no segundo pau, Léo Matos cabeceou no contrapé do goleiro, e Marquinhos Gabriel completou de cabeça, abrindo o placar.
Após o gol o Vasco pareceu relaxar e se desconcentrar. Tanto que o Madureira foi para cima, e passou a ter bem mais controle da bola do que o próprio Gigante, embora não chegasse com perigo. Só que aos 41 min, após uma pressão feita pelo lado direito da defesa Vascaína, a defesa mais uma vez falhou, e o atacante do tricolor suburbano subiu sozinho para empatar. Vanderlei não teve nenhuma culpa no gol. O empate foi para o intervalo.
No segundo tempo o Vasco aumentou a pressão. Marquinhos Gabriel, Cano, Andrey, Morato, cada um deles perdeu ao menos um gol. Foram bolas na trave, tiradas em cima da linha, defesas do goleiro, raspando a trave, mas ela não entrava, até que, aos 32 min, Léo Matos foi à linha de fundo, cruzou rasteiro, o goleiro deu rebote e, Cano neles. O artilheiro deixou mais um, mais uma vez com apenas um toque na bola, e classificou o Vasco à final da Taça Rio.
O Time não chegou a ser brilhante, mas foi muito melhor do que aqueles bandos que vimos nos últimos anos. Além de ter corrido muito (e com inteligência), ainda criou várias oportunidades (principalmente no segundo tempo), apesar de ter tomado um gol, essa foi a única oportunidade do adversário, e Vanderlei foi quase que um observador privilegiado da partida, além de ter tido amplo domínio da bola (sabendo o que fazer com ela), e dominou as ações e o adversário. Falta ainda, algumas posições ainda carecem um pouco, mas hoje temos um Time diferente, temos um elenco que parece estar mais coeso, mais compenetrado, interessado. Ainda não é o Time dos nossos sonhos, mas ao menos é um Time, e um bom Time, que deve evoluir mais durante o ano.
Saudações Vascaínas!
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