Em decisão de segunda instância, a Justiça do Trabalho manteve a decisão da juíza Simone Benfica Borges e o volante Wendel terá direito a receber cerca de R$ 10 Mil do Vasco devido a rescisão indireta de seu contrato de trabalho. Ainda cabe recurso da decisão ao Vascão, que pode recorrer TST, mas tal recurso dificilmente significará inversão da decisão, embora possa haver revisão dos valores. De qual que modo, o recurso ao Tribunal Superior significaria adiamento da execução da sentença, mesmo podendo também significar aumento dos valores envolvidos. Decisão difícil a ser tomada.
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Como eu venho dizendo há algum tempo aqui no Blog do Vascão Eterno, o maior problema da dívida Vascaína não é a parte referente aos impostos. Essa já está equacionada, e com a adesão do Club à MP do futebol, está completamente pagável Mas o Vascão já tem uma dívida civil e trabalhista bem maior do que a de impostos atrasados, além de que existem várias ações na Justiça, o que pode (e deve) aumentar em muito o valor da dívida total do Club.
Mas o que mais dói na alma dos Vascaínos não é saber das dívidas do Club, e muito menos dos valores envolvidos, mas sim saber que um clube com um orçamento enorme como o Vascão, que não tinha a menor necessidade de se ver nessa situação, está encalacrado em dívidas devido a administrações pífias e desastrosas que passaram pela Colina nos últimos 14 anos, administrações essas que assinavam contratos de trabalho com valores elevadíssimos para atletas absolutamente questionáveis, como Ney o Wendel, ou que ainda renovam contratos de trabalho de atletas ainda mais questionáveis, como Sandro Silva, e por valores absurdos.
E quando falo de atletas questionáveis, no o falo no sentido do profissionalismo, ou do caráter dos atletas, mas sim na qualidade técnica dos mesmos, que nunca apresentaram nada que justificasse os salários astronômicos.
Saudações Vascaínas!
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