quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Ricardos próximos do Vasco

Sim, Ricardos próximos do Vasco. No caso são o Gomes e o Zé. O primeiro viria como coordenador técnico, e o segundo como técnico mesmo. E são dois bons nomes. Geniais, fora do comum, incríveis? Não, porque esse nome não existe, ainda mais no grau de imediatismo que o futebol exige, e o Brasileiro, com destaque para o Vascaíno, está exigindo ainda mais.

Ricardo Gomes formou e liderou o último Time do Vasco a conseguir um título de expressão, mesmo que não tenha sido um título tão importante assim. A Copa do Brasil de 2011 foi muito importante para o Vasco, mas a verdade é que é o segundo título mais importante do país, e nem de longe tem a mesma importância e projeção do título do Brasileirão. Conhece muito de tática, de atletas, de vestiário, e de como todas essas coisas se arranjam.

Zé Ricardo foi o último treinador a conquistar uma posição expressiva para o Vasco no Campeonato Brasileiro. O sétimo lugar no Brasileirão 2017 nos classificou para a Libertadores 2018, após a chegada de alguns reforços pontuais, e uma bela arrancada nas últimas rodadas da competição. Pena que o desmonte promovido por Eurico Miranda, as contratações ridículas, e o cofre completamente vazio tenham tornado essa participação num enorme fiasco, tendo o Time sido goleado e a duras penas arranjado uma vaga na Copa Sulamericana do mesmo ano, que também foi um grande fiasco. Mas nos dois fiascos Zé Ricardo já tinha deixado a Colina.

Se eles darão certo é outra história. E isso não tem a ver com o diretor executivo que o Club está buscando no mercado. Não é o diretor executivo quem deve definir quais atletas, para quais posições serão contratados, ou qual técnico. É o contrário, quem defini os atletas e as posições são o técnico e o diretor técnico, cabendo ao executivo viabilizar as contratações necessárias, dentro das condições do Club. 

Agora, é óbvio que para isso o diretor executivo tem que ter bom conhecimento do mercado, ótimas relações, excelente capacidade de negociação, e ser criativo. Ou seja, tem que ser competente, ainda mais nas condições financeiras que o Vasco atual apresenta, embora essas condições ainda sejam as melhores que se encontrarão na Série B. Ou seja, ele precisa ter capacidade e competência.

Mas há uma coisa urgente que todo Vascaíno quer saber, mas que só Deus pode responder: vai dar certo? Como eu disse, apenas o Todo Poderoso pode responder isso. Podemos formar um Time barato que saia ganhando tudo (já vimos isso muitas vezes no futebol), como podemos formar um Time que não ganhe nada suba com dificuldades, ou que nem mesmo suba. 

São muitas variáveis que influenciam no futebol, mas dificilmente ele recompensa a incompetência. Se não temos os mais aclamados do mercado mundial, temos dois bons nomes para começar, e dependendo do diretor executivo que chegue ao Club teremos um trio com muitas possibilidades de sucesso. Se isso realmente acontecer o início pode ser bom, o resultado só saberemos no final de 2022.

Saudações Vascaínas!


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