O Vascão teve um lucro de pouco menos de R$ 250 k no jogo contra o São Paulo. Mesmo lotado Sâo Januário já não acompanha os custos do futebol atual, mas o Vasco não pode prescindir dele.
O aumento substancial no preço dos ingressos não é uma solução possível a um clube de apelo popular como o Vasco, então só há uma forma de resolvermos essa situação, e essa é a ampliação e modernização do estádio símbolo Vascaíno e do próprio futebol brasileiro.
Acredito que uma ampliação para algo em torno de 40.000 espectadores daria grande fôlego na parte financeira, porque poderíamos ter setores mais caros, com serviços, etc. Com isso, ainda que a lotação fique cerca de 100% maior, acredito que o retorno financeiro pudesse se tornar 3 ou 4 vezes mais expressivo.
O problema do canto homofóbico
Eu tinha preparado um texto longo, cheio de argumentos, de como estão acabando com o futebol, com essa mercantilização ridícula do esporte, e isso inclui até o novo conceito de estádio, que não comporta mais a presença de torcedores com menor poder aquisitivo, mas optei por mudar tudo e vou resumir em apenas um parágrafo.
As torcidas tem suas características, isso é histórico, e os cânticos gerais apenas é um sarro entre elas. Eu tenho orgulho de ser bacalhau, ainda que os adversários tentem menosprezar o fato, e nós cantamos isso com orgulho, eles com desdém e provocação. Isso não impede que eu tenha amigos de todas as torcidas, e eu canto para eles, e eles para mim. É futebol, o momento de brincarmos, de tirarmos sarro, de zoarmos.
Isso é completamente diferente de um ataque a uma pessoa, a um atleta específico. As normas da FIFA vieram após problemas ocorridos na Europa (no Brasil também tivemos alguns fatos isolados), mas aqui a coisa ultrapassa o ocasional, e se torna pessoal. Daniel Alves e outros sabem bem do que falo.
Não dá para transportarmos isso para o Brasil, muito menos não analisarmos a situação dentro da cultura do futebol brasileiro, porque aí todos os times têm que ser punidos, já nunca fui a um jogo em que a outra torcida não tenha cantado algo depreciativo contra nós Vascaínos(as), e nós respondíamos a altura, e depois íamos todos tomar chopp no boteco.
É diferente de ataques racistas ou homofóbicos a atletas, árbitros, ou torcedores específicos. Isso ultrapassa a brincadeira dos estádios, ultrapassa o limite da cultura futebolística brasileira, mas isso está muito longe daquilo que aconteceu em São Januário ontem.
Para terminar futebol não é teatro. Se eu quiser ficar parado, estático, apenas recebendo informação, e me expressando com parcimônia, vou ao teatro. Futebol é uma cultura popular, e é reflexo dessa cultura. Quanto mais essa cultura é colocada para fora dos estádios brasileiros, mais o futebol brasileiro se acanha, se reduz, se acaba.
A expulsão de Raniel
Muito interessante a Platinada analisando a expulsão do último domingo, uma parte tentando proteger os paulistas, e o comentarista de arbitragem do SporTV cravou a expulsão. Ela veio através da análise do VAR, após a entrada atabalhoada dada em Richard, e que o árbitro não notou num primeiro momento. Então vamos lá.
O árbitro marca uma falta em três condições: a intenção de fazer a falta, o resultado de uma entrada, as duas coisas. Então é assim, se o atleta mostra clara intensão de fazer a falta, mesmo que não faça, ela pode e deve ser marcada, e o atleta amarelado ou avermelhado, dependendo da intensidade ou condição de jogo. Se o cara acerta o outro de forma faltosa, mesmo sem intenção, ela deve ser marcada, e amarelo ou vermelho dependerá da intensidade da falta. Ambas as coisas, e amarelo ou vermelho será aplicado, dependendo da intensidade ou condição de jogo.
A jogada foi assim, Raniel meteu o pé na cara do Richard, numa jogada que seria falta pelo perigo, e ele não só aceitou correr o risco de acertar o adversário, como se esforçou para isso, já que ainda pula com o pé alto em direção a bola, porque jamais chegaria a tempo de disputar a jogada de cabeça, que era a coisa certa a fazer.
Então não interessa se ele tentou recolher o pé, ou se ele teve ou não intenção de acertar o adversário. Fato é que ele correu o risco, se esforçou para correr o risco,e para isso usou de força e intensidade excessiva na jogada. Amarelo se ele errasse a cara do Richard, vermelho se ele acertasse. Ele acertou.
E tem que ser assim, porque se não o futebol vira vale-tudo, e se eu quisesse assistir vale-tudo eu vou assistir vale-tudo, não futebol.
Saudações Vascaínas!
Para terminar futebol não é teatro. Se eu quiser ficar parado, estático, apenas recebendo informação, e me expressando com parcimônia, vou ao teatro. Futebol é uma cultura popular, e é reflexo dessa cultura. Quanto mais essa cultura é colocada para fora dos estádios brasileiros, mais o futebol brasileiro se acanha, se reduz, se acaba.
A expulsão de Raniel
Muito interessante a Platinada analisando a expulsão do último domingo, uma parte tentando proteger os paulistas, e o comentarista de arbitragem do SporTV cravou a expulsão. Ela veio através da análise do VAR, após a entrada atabalhoada dada em Richard, e que o árbitro não notou num primeiro momento. Então vamos lá.
O árbitro marca uma falta em três condições: a intenção de fazer a falta, o resultado de uma entrada, as duas coisas. Então é assim, se o atleta mostra clara intensão de fazer a falta, mesmo que não faça, ela pode e deve ser marcada, e o atleta amarelado ou avermelhado, dependendo da intensidade ou condição de jogo. Se o cara acerta o outro de forma faltosa, mesmo sem intenção, ela deve ser marcada, e amarelo ou vermelho dependerá da intensidade da falta. Ambas as coisas, e amarelo ou vermelho será aplicado, dependendo da intensidade ou condição de jogo.
A jogada foi assim, Raniel meteu o pé na cara do Richard, numa jogada que seria falta pelo perigo, e ele não só aceitou correr o risco de acertar o adversário, como se esforçou para isso, já que ainda pula com o pé alto em direção a bola, porque jamais chegaria a tempo de disputar a jogada de cabeça, que era a coisa certa a fazer.
Então não interessa se ele tentou recolher o pé, ou se ele teve ou não intenção de acertar o adversário. Fato é que ele correu o risco, se esforçou para correr o risco,e para isso usou de força e intensidade excessiva na jogada. Amarelo se ele errasse a cara do Richard, vermelho se ele acertasse. Ele acertou.
E tem que ser assim, porque se não o futebol vira vale-tudo, e se eu quisesse assistir vale-tudo eu vou assistir vale-tudo, não futebol.
Saudações Vascaínas!
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