terça-feira, 4 de março de 2014

Mesmo no Carnaval o Vascão não para

Tirando as notícias inúteis, que servem mais para preencher a pauta do que para informar, tivemos duas notícias durante o Carnaval, que são realmente importantes.

A primeira é que o Sporting teria enviado olheiros para observar o atacante Thales, logo após a decisão da diretoria de adiar a renovação do contrato da grande revelação Vascaína.

Se conjugarmos as duas informações, temos a hipótese de que o adiamento da renovação do contrato não foi motivado pelo atraso dos salários, ou por falta de acordo, mas sim para facilitar uma possível venda do atacante para os portugueses.

As próximas ações em torno de Thales nos dirão qual a verdade.

A outra notícia interessante é que Edmundo finalmente assumiu que esteve em contato com alguns pré-candidatos à presidência do Vascão. Na verdade Edmundo fez uma análise rápida dos três, mas nem por isso foi uma análise ruim. Sobre Eurico Miranda disse que tem pulso, é forte politicamente, e tem representatividade. Sobre Fernando Horta disse que é visionário, inteligente e competente, e sobre Jorge Salgado que é um empreendedor, e que tem muita credibilidade no mercado, mas que nenhum dos três teria uma carta na manga, capaz de atrair seu apoio.

A única análise da qual discordamos é a de que Eurico é forte politicamente. Ele já foi. Hoje está relegado a segundo plano, servindo de bucha de canhão para Fferj e CBF, executando tarefas secundárias e que poderiam colocar os mandatários dessas entidades em saias justas. A representação que fez em debate com o Bom Senso Futebol Clube é exemplo disso. Tarefa secundária e ingrata para que um dirigente da Fferj estivesse presente; foi Eurico.

De resto Edmundo me pareceu certeiro.

Mas não foi certeiro seu comentário de que nenhum tem uma carta na manga para fazer do Vasco outra vez vencedor. Primeiro porque ninguém entregará seus trunfos antes de o jogo estar em fase decisiva, segundo porque a falta de um trunfo agora, não significa que se tenha uma mão ruim.

E a necessidade de pulso é óbvia, quando se quer administra o Vasco ou qualquer outro empreendimento, mas ela por si só é insuficiente. Eurico já o provou quando esteve na presidência do Clube. São necessárias credibilidade, empreendedorismo, inteligência e competência. Atributos dos outros dois, que mesmo com todas essas características, não teriam alcançado o sucesso, caso não tivessem pulso.

Parece-nos então, que aos outros dois não falta nada, enquanto a Eurico falta muito.

E não mencionamos Leo Gonçalves, e o pessoal da Cruzada Vascaína. Ativos na oposição, criando opções e apoiando o Vasco, mesmo não estando no poder.


Temos opções válidas e capazes. Podemos sair da mesmice Eurico-Carlos Roberto. É só querermos.

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