O Vasco recebe o Defensa y Justicia hoje no São Januário, em jogo válido pela volta da Sulamericana 2020. Respaldado pelo empate em 1x1 na quinta-feira passada, ao Cruzmaltino qualquer vitória, ou um empate em 0x0 para se classificar. Já para o DyJ quaquer vitória o classifica, ou qualquer empate a partir de 2x2. Um empate em 1x1 leva a decisão para os pênaltis. Mais uma vez o Vasco não terá German Cano, seu principal artilheiro, seu principal jogador.
Na última quinta o DyJ mostrou que é um time fraco, com deficiências técnicas, mas mesmo assim jogou mais que o Vasco, criou muito mais, e esteve muito mais perto da vitória, porque a rigor, o Vasco criou duas oportunidades, enquanto os argentinos criaram ao menos umas 6 ou 7 ótimas oportunidades, mas foram parados por uma boa atuação de Lucão, e pelas próprias deficiências nas conclusões. Resta saber como os argentinos irão se comportar jogando no Rio de Janeiro, porque eles necessitam muito de uma vitória.
Já o Vasco, esperamos, terá Benítez como titular, e Juninho também. Espero também a volta do limitado Henrique, e que a zaga se comporte de forma menos atabalhoada, porque a atuação de nossos bravos zagueiros contra o Ceará foi simplesmente patética, e não se salvou ninguém. Como já disse, esperamos que no meio entrem Benítez e Juninho. Já que ele insiste nos 3 zagueiros, então que o restante seja formado por Léo Matos, Andrey e Henrique. No ataque eu iria de Ribamar e Torres, deixando Talles e Thiago para o segundo tempo.
Sá Pinto mostra que ainda não entendeu o elenco do Vasco, e isso é um problema sério para qualquer treinador. Para jogar no 3-4-3 que ele alega você precisa ter atacantes. O Vasco só tem o Cano, porque os outros são risíveis. Quando você não tem atacantes, o que se faz é colocar 1 ou 2 lá na frente para incomodar os zagueiros, e povoa o meio-campo. A melhor apresentação do Time no campeonato, provavelmente no ano, foi justamente quando povoamos o meio-campo (contra o Flamengo).
Outra situação que precisa mudar, e para já, é a postura dos atletas em campo. Ou o futebol do Vasco se torna mais solidário, os atletas se aproximam, ajudam uns aos outros, e diminuem os espaços do adversário, impedindo o toque de bola do outro lado, ou não tem esquema tático que dê certo. Hoje o futebol é mais físico, ainda mais um futebol em que a qualidade dos atletas é baixa.
De resto é torcermos para que esses caras comecem ao menos a dar a alma em campo. Foi isso que Andrey pediu, e que os torcedores exigem.
Saudações Vascaínas!
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