Ontem o Vascão venceu o joinville
em São Januário. Não pude assistir ao jogo, mas pelo que li o Vascão jogou
melhor até do que contra o ceará – melhor jogo do Gigante no ano até então –
não dando chances ao adversário e criando diversas delas, e o placar poderia
ter sido até maior. De quebra a vitória
garantiu a permanência da Equipe no G4 por ao menos mais uma rodada, além de
ter deixado a liderança da competição mais uma vez na alça de mira do Vascão. O
próximo jogo é novamente em São Januário, dessa vez contra o bragantino, e
teremos tudo para conquistar outra vitória e nos consolidarmos cada vez mais
entre os primeiros da Série B, e confirmarmos nosso favoritismo ao acesso e até
ao título da competição.
Mas se o Time vem fazendo seu
papel em campo ao menos minimamente, o mesmo não se pode dizer dos bastidores
da Colina Histórica. Além da crise financeira, que se traduz frequentemente em
atrasos de salários e impostos, além de dificuldades em renovar com seu
principal parceiro comercial atualmente, a Caixa Econômica Federal, também
podemos citar a frequente e já perigosíssima tendência de alguns grupos
políticos Vascaínos, que insistem em transformar qualquer pequeno contratempo
extracampo em um grande problema, com nítidos objetivos eleitoreiros.
Tais ataques à atual diretoria já
perderam qualquer propósito prático aceitável, a não ser, como dissemos acima,
uma conquista de espaço eleitoral, já que com isso poderia manobrar os
bastidores a fim de favorecer um ou outro grupo político. As acusações de que
chapa A ou B são de situação também não procedem, já que todos os grupos
políticos Vascaínos contém, hoje em dia, elementos que estiveram nas diretorias
de Carlos Roberto, ou o apoiaram direta e abertamente em algum momento.
Concordo, e já disse muitas
vezes, que Carlos Roberto foi péssimo administrador, e perdeu muito mais tempo
caçando bruxas do que cuidando de acertar as coisas do Club, mas isso não dá o
direito de que elementos hoje em dia usem isso como argumento e ajudem a
desestabilizar ainda mais a situação já complicada de São Januário.
A Equipe de futebol, por exemplo,
não está com sua situação estabilizada e definida quanto ao acesso, e uma
eventual não subida será uma catástrofe financeira e esportiva sem precedentes
na história do Club, e irá afetar de forma muito intensa e negativa toda a
administração da próxima gestão Cruzmaltina.
Portanto agora é hora de
blindarmos essa Equipe de todas as formas possíveis e imagináveis, de os sócios
fazerem seus recadastramentos e de elegermos a próxima diretoria sem mais troca
de acusações entre sujos e mal lavados. Pois o Vascão será o principal
derrotado na sequência dessa guerrinha de egos dos bastidores.
Vou dizer mais uma vez: as
pessoas que agem dessa forma podem se autoproclamarem Vascaínos, mas não são.
Buscam apenas alcançar o poder no Club a qualquer custo, não importando a elas
se esse custo é a derrocada do próprio Vascão. Para que querem o poder no Club
eu não posso dizer, mas da maneira que buscam conquista-lo, tenho sérias
dúvidas de que seja em prol do Vascão.
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