O Vascão fez um jogo bastante equilibrado com o Sampaio Corrêa ontem, e conseguiu mais um empate na competição. Em outras palavras, mais uma vez perdemos boa chance de nos aproximarmos da liderança e talvez até assumi-la na próxima rodada. E assim seguimos nosso calvário de inúmeros empates, de resultados inexpressivos contra equipes bem aquém da do Vascão, e de dificuldades excessivas em competição onde deveríamos estar sobrando.
O jogo em si não foi dos melhores, mesmo assim tivemos algumas boas jogadas. A primeira coube ao Vascão, quando Maxi Rodrigues recebeu na cara do goleiro adversário, mas chutou para fora. Tivemos também um pênalti não marcado. Depois disso o sampaio assustou e logo depois abriu o placar, em mais uma falha da defesa em bola aérea. O Vascão pressionou e empatou com Douglas, convertendo pênalti sofrido por Maxi Rodrigues.
No segundo tempo viramos o jogo, e estávamos segurando bem o resultado, quando Joel fez das suas, colocou o zagueiro Raphael Vaz em campo para segurar o jogo. Se já não é grande coisa normalmente, imaginem frio e sem ritmo de jogo? Ele fez das suas, mas com certeza não foi culpado pelo empate. Poderíamos até dizer que culpado pelo empate foi o técnico, que recuou o Time excessivamente. Mas não vou dizer isso, embora tenha acontecido. Não gostei da substituição, pois eu teria colocado um volante, alguém que desse alguma opção de saída de bola também, que nos possibilitasse também agredir o adversário, e não que apenas se restringisse à marcação. Ao optar por Vaz, Joel chamou o sampaio para cima do Vascão, e mesmo que parecesse que estávamos controlando bem suas investidas, eles estavam muito perto de nossa área, enquanto nós muito longe da deles.
E não digo que foi errado por três motivos. O primeiro é que já disse várias vezes que não sou contra tentar segurar um jogo quando temos um resultado favorável e o jogo está no final. Segundo motivo é que a opção por Vaz foi válida, embora não tivesse sido a minha. O terceiro é que estariam dizendo que Joel era o gênio da tática, caso tivesse dado certo. Mas não o acho o gênio da tática e nem o terror da mesma. Foi uma opção que trazia riscos, assim como qualquer opção que façamos. A dele poderia ter dado certo ou não. Dessa vez não deu, mas em outra oportunidade poderá dar, como já deu outras vezes.
Ainda sobre o jogo, a arbitragem foi um capítulo à parte. Enrolada, confusa, perdida em alguns momentos. Não deu dois pênaltis claros, um para o Vascão e outro para o sampaio. Acertou no segundo gol do Vascão, mas deixou de dar amarelo em algumas entradas mais violentas, além de ter deixado o jogo correr erradamente, dando vantagens duvidosas – é vantagem quando a jogada se desenrola de forma perigosa, não quando simplesmente a bola fica com o time que sofreu a falta – não deu algumas faltas violentas e deu outras que foram simples e normais encostadas de jogo. Não deu cartões por violência em campo, mas quase que só por reclamações, se complicando no quesito comportamento por esse motivo. Era para ter expulsado mais atletas do Sampaio, que abusaram da violência, da catimba e das reclamações.
Em resumo a arbitragem foi muito ruim.
E se o resultado não foi o ideal, ao menos manteve o Vascão no G4, em quarto lugar e novamente com chances de se aproximar da ponta, pois seu próximo confronto será em casa contra o Figueirense, atual líder, mas agora com 6 pts de vantagem sobre o Gigante.
E chega de resultados pífios para o potencial dessa equipe. Podemos e devemos render muito mais do que temos feito até o momento.
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