sexta-feira, 23 de maio de 2014

Blog do Vascão Eterno e o pedido da exclusão de Eurico Miranda

Já é de conhecimento de todos(as) os/as Vascaínos(as) que acompanham o dia a dia do Club, que Eurico Miranda foi condenado em segunda instância pela Justiça, e no momento é devedor de algo em torno de R$ 3 milhões ao Vascão. Também já deve ser de conhecimento de todos que o grupo Cruzada Vascaína protocolou documento no Conselho Deliberativo do Club, pedindo a exclusão de Eurico do quadro de sócios do Gigante.

Ora não bastasse a falta de ética em concorrer à presidência da Instituição a qual deve soma elevada, ainda por cima mostra uma vez mais que a histórica do Eurico paz e amor, criada pela agência de publicidade que administra sua campanha, não passa de lenda urbana.

O texto abaixo foi publicado no grupo Fanáticos da Colina, no Facebook. É de autoria do advogado e Irmão Vascaíno, Michel Smarrito. Vejam como se desenrola o caso.



ADVERSÁRIOS ALEGAM 'DANO GRAVE' E PEDEM EXCLUSÃO DE EURICO DO VASCO
Chapa pede penalidade a pré-candidato, que responde a ação de regresso. "Queria excluir a Dilma, mas infelizmente não consigo", ironiza presidente de Conselho
Um sócio proprietário e um conselheiro assinam o pedido para a eliminação do ex-presidente Eurico Miranda do quadro social do clube. A carta será protolocada nesta manhã na secretaria do Vasco e pede que o presidente do Conselho Deliberativo, Abílio Borges, convoque reunião em até 10 dias para votação da penalidade prevista em estatuto para o pré-candidato à sucessão presidencial de Roberto Dinamite. No documento, formulado pela chapa "É Vasco", Ricardo Figueiredo e Eduardo Machado, ex-vice-presidente de marketing na gestão Dinamite, citam a ação de regresso movida pelo clube contra Eurico. No processo, o ex-presidente perdeu em primeira e segunda instância e pode ter ressarcir até R$ 3 milhões ao clube, que pagou R$ 1,3 milhão em 2009 para três desembargadores que se sentiram ofendidos com declarações de Eurico de 1999.
O mesmo grupo, no início do mês, concedeu 15 dias para Abílio Borges convocar o Conselho Deliberativo para julgar uma possível destituição de Roberto Dinamite e do vice-presidente de finanças Jayme Lisboa Alves. O motivo: descumprimento da Lei Pelé, com o atraso na apresentação do balanço de 2013 do Vasco, que foi entregue sem auditorias interna e externa. Não houve qualquer sinalização do presidente do Conselho pela votação do caso. Abílio foi informado do teor do novo documento que será protocolado pelo "É Vasco" nesta manhã.
- Essas coisas precisam ser analisadas, não sei se tem cabimento isso, mas a verdade é que não está transitado em julgado o caso do Eurico - comentou Abílio.
Criticado na presidência do Conselho Deliberativo, Abílio Borges ironizou o novo pleito.
- Eu queria pedir a exclusão da Dilma também, mas infelizmente eu não consigo. Vamos ver o embasamento, vou consultar minha assessoria jurídica. Vamos ver o que fazer. Mas não está transitado em julgado. Cabe recurso - reforçou o presidente do Conselho Deliberativo.
No documento, a chapa adversária de Eurico faz o requerimento de exclusão do ex-presidente do quadro social com base nos artigos 35 e 36. Citando que o Vasco teve que pagar por causa de uma declaração antiga de Eurico, o texto diz que mesmo com a ação ainda correndo no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, não há impedimento da medida no Conselho, "haja vista que os prejuízos financeiros ao Vasco já foram consumados", diz um trecho da carta.
O artigo 35 do Vasco diz que o sócio pode sofrer penalidades "pela transgressão de de qualquer das obrigações sociais" e cita como um dos motivos quando o sócio - ou, no caso de Eurico, membro do Conselho - "causar grande dano ao clube".
O ex-presidente esteve em São Januário na tarde desta segunda-feira, quando participou da terceira reunião da Junta Deliberativa que não determinou a data das eleições. Haverá um novo encontro na próxima semana. Ele atribuiu as denúncias de adesão em massa em abril do mês passado, que são alvo de investigação da Polícia, e o movimento contra sua candidatura ao receio de seus adversários do Vasco.
- Tem uma coisa chamada "Volta, Eurico", e o "Volta, Eurico" dá uma coceira em tanta gente que esse é o problema, eles estão se coçando contra o clamor de "Volta, Eurico". E provavelmente o Eurico vai voltar - disse o ex-presidente em São Januário.
Entenda o caso Edmundo foi condenado em 2001 a quatro anos e meio de prisão em regime semi-aberto. Sete anos antes, ele se envolveu em acidente automobilístico em que três pessoas morreram. Então vice-presidente de futebol do clube, Eurico Miranda, saiu em defesa de Edmundo e foi à imprensa reagindo aos votos dos desembargadores da 6a Câmara Criminal Eduardo Mayr, Erié Sales da Cunha e Maurício da Silva Lintz. Em seguida, os três entraram com processo contra o Vasco e Eurico. O clube acabou pagando em 2009 exatos R$ 1.363.468,47 e um ano depois entrou com ação de regresso cobrando esse dinheiro de volta de Eurico.
Entenda o caso
Edmundo foi condenado em 2001 a quatro anos e meio de prisão em regime semi-aberto. Sete anos antes, ele se envolveu em acidente automobilístico em que três pessoas morreram. Então vice-presidente de futebol do clube, Eurico Miranda, saiu em defesa de Edmundo e foi à imprensa reagindo aos votos dos desembargadores da 6a Câmara Criminal Eduardo Mayr, Erié Sales da Cunha e Maurício da Silva Lintz. Em seguida, os três entraram com processo contra o Vasco e Eurico. O clube acabou pagando em 2009 exatos R$ 1.363.468,47 e um ano depois entrou com ação de regresso cobrando esse dinheiro de volta de Eurico.
EXTRAÍDO DO LINK ABAIXO, EXCETO AS DECLARAÇÕES DO ADVOGADO SUBSCRITOR DO DOCUMENTO: Clique aqui para acessar o link do globoesporte.
O Advogado Michel Smarrito Gomes que foi o subscritor do documento e assessorou os requerentes Ricardo Seixas Figueiredo e Eduardo Machado afirmou que:

'Lamentável este tipo de declaração do Presidente do Conselho mais importante do Vasco. Mostra que, infelizmente não está preparado para exercer o importante cargo que exerce no Vasco. E o pior, foi dar estas declarações sem ler o requerimento, debochando do mesmo, que não se apóia na Ação de Regresso contra o Dirigente, mas sim no Estatuto do Clube, que parece não ser de conhecimento do mencionado Presidente do Conselho Deliberativo.'

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