terça-feira, 16 de junho de 2020

Marrony sai oficialmente

Os valores que estavam sendo ventilados meio que se confirmam, e Marrony vai para o Atlet. MG por R$ 20 mil, referentes a 80% dos direitos federativos do atleta. O Vasco fica com 14% do passe, e o restante é do Volta Redonda. Importante que entrarão imediatamente cerca de R$ 15 mil nos cofres do Club, o que dará condições à diretoria de pagar dívidas pendentes, e colocar parte considerável dos salários em dia. No contrato de venda existe cláusula que obriga o Atlét. MG a comprar os restantes 20%, caso não ocorra venda para o exterior até 2023. Para esta cláusula os valores comentados oscilam entre 1 e 1,5 mil €, o que elevaria o valor da venda a algo entre 4,5 e 5 mil €.

Apesar das muitas críticas, a verdade é que Marrony fez meia dúzia de boas apresentações pelo Vasco em mais de um ano no profissional, nunca se firmou como titular (esse ano o era, mas muito contestado por atuações fraquíssimas), e tem graves dificuldades nas finalizações. Claro que o atleta tem potencial e pode corrigir várias das deficiências mostradas, mas nada pode afirmar que isso acontecerá.

Além disso, o valor acordado não é tão ruim para um atleta de sua idade, para uma transferência interna, para as condições do próprio atleta, e levando-se em conta as necessidade atuais do Club, que não pode se dar ao luxo de recusar uma proposta razoável. Basta lembrar as negociações feitas com Mateus Vital e Marlone.

Vasco x Macaé domingo?

Ao menos foi isso que o arbitral da FFERJ acertou ontem, e na quarta-feira 24/06 poderemos ter Vasco x Madureira. Acontece que o retorno ainda precisa ser autorizado pelas autoridades, o Fluminense é contra, o Botafogo diz que vai a Justiça contra o reinício do Carioca, e não estranharia se o Fluminense se juntasse a ele na empreitada.

Muita briga, muita confusão, e eu daria total razão aos dois lados, porque ambos têm argumentos válidos. A questão é ver a situação num perspectiva mais ampla, e nela o Brasil deu as costas a toda a prudência, e a todas as boas normas sanitárias, reabrindo a economia quando a epidemia, já grande por um afastamento social mal feito, chegava no auge.

Repito, ambos têm argumentos válidos, e qualquer que seja o resultado disso estará correto, porque no fim das contas, está tudo errado.

Saudações Vascaínas!

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