O Vascão obteve uma vitória magra, mas convincente, contra o avaí no meio da semana, só que foi derrotado pelo chapecoense ontem, igualmente de forma magra, e também convincente. A imprensa sensacionalista de araque já dirá que o "efeito Celso Roth" acabou, e que o time da Colina entrará novamente em uma sequência de derrotas, o que certamente seria fatal nesse momento.
Mas o Blog do Vascão Eterno não entrará por esse imediatismo e sensacionalismo barato. É certo que o futebol, assim como outros esportes, é movido a paixão e os resultados são cobrados de forma imediata. Só que em um campeonato longo como o Brasileirão, nós não podemos analisar um trabalho por uma única partida. Então, a derrota de ontem nem significa que o Vascão voltará a perder de forma sistemática, nem significa que o "efeito Celso Roth" acabou.
A verdade é que o time é fraco - já sabemos disso - e mesmo com a derrota, o time mostrou mais qualidades defensivas do que vinha mostrando antes da chegada de Celso Roth. Talvez isso tenha ocorrido porque o técnico Vascaíno tenha armado a equipe para tentar um contra-ataque (que ela continua sem ter), ou ao menos garantir o empate, resultado que não seria ruim nesse momento.
Mas talvez o treinador Vascaíno tenha exagerado na dose, e ter colocado o time excessivamente atrás, tenha aproximado o Vascão de um time pequeno, pensado em se defender e sair em contra-ataques. No fundo isso é exatamente o que se discute hoje em termos de futebol nacional, a ênfase que se dá à defesa e ao contra-ataque, deixando de lado as tradições brasileiras do futebol. Celso Roth seria então um treinador ultrapassado. Só que a coisa não é bem assim.
Primeiro porque a torcida Vascaína dirá que isso é um absurdo, dizer que o Vascão é um time pequeno. Segundo dirá que é outro absurdo dizer que o Vascão não pode nunca jogar fechado e tentando contra-ataques.
O que tenho a dizer é o seguinte: Antes de tudo o Vascão é um CLUBE GIGANTE, talvez o maior do Brasil, tanto pelas suas glórias esportivas, quanto pelas suas lutas e conquistas sociais que, com certeza, o diferenciam de qualquer outro clube do Brasil, quiçá do mundo.
Mas o time atual desse Gigante é pequeno, mesmo para os padrões brasileiros. Infelizmente essa é a realidade.
E nessa realidade precisamos urgentemente de duas coisas: a primeira é termos Andrezinho, Herrera e Éder Luís urgentemente a disposição da comissão técnica. A segunda é que cheguem ao menos mais dois reforços em condições de serem titulares incontestes, um para o meio de campo, e outro para a lateral esquerda.
Enquanto isso não acontece, a situação é ruim, é crítica, mas o Gigante continua vivo, e acredito que, mesmo com esse elenco limitadíssimo, irá fugir às últimas posições ao final do campeonato, e é isso que nos interessa esse ano.
A propósito, antes que comecem a me xingar de um monte de coisas, entre elas as de torcer contra ou de ser mulambo, gostaria de esclarecer que apoio o time em qualquer circunstância, mas não sou cego ao que acontece na minha frente.
Saudações Vascaínas!
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