sábado, 26 de abril de 2014

Blog do Vascão Eterno – Quem é o time grande?

Quando o Vascão voltou do intervalo, perguntei o que Barbio fazia em campo? Logo depois do 2º gol do luverdense, disse que já era. Bom Yago, a quem eu havia pedido, achou um belo gol, e isso acendeu o Time, que quase chegou ao empate. Mas isso não é suficiente. O Vascão precisa de muito mais do que isso.

No primeiro tempo o Vascão chegou logo assustando, assim como fizera com o américa MG, e da mesma forma perdeu o gol. Dessa vez foi Montoya, que fez bela jogada pela direita e chutou para fora. Poderia ter passado a Thales, que estava dentro da pequena área entre os zagueiros. Depois disso uma bola na trave em cobrança de falta Douglas, e alguns chutes de longe, mas nada de objetivo. O luverdense, ao contrário, além de ter feito 1 gol no rebote de bela defesa de Diogo Silva, depois de bela jogada de Prata, ainda obrigou o goleiro Vascaíno a fazer outra grande defesa, e perdeu um gol dentro da pequena área, após esse mesmo goleiro Vascaíno soltar uma bola fácil nos pés do atacante da luverdense, que parece ter se assustado e não fez o gol.

No segundo o Vascão voltou com Barbio e Yago, nos lugares de Montoya e Reginaldo. Yago começou assustado e bem marcado pelo lado esquerdo. Foi para a direita e infernizou a defesa adversária, tendo sido inclusive premiado com um golaço. O jogo incendiou e o Vascão quase empatou com Diego Renan, que fez bela tabela com Thales e chutou na trave. Mas a reação Vascaína parou por aí. Dakson entrou no lugar de Felipe Bastos e o Time se lançou todo ao ataque, e até criou algumas oportunidades, mas todas ou pararam nas mãos do goleiro Gabriel, ou foram para fora, além do medo que demonstraram em chutar a gol.

No final dá para perguntar quem é o time grande? Porque, com certeza, esse não foi o Vascão, tal foi a dificuldade que encontrou em furar o bloqueio do luverdense, e se impor na partida. O adversário, ao contrário, deitou e rolou nos erros de marcação da defesa Vascaína, onde só Luan se salvou, tantos foram os espaços deixados atrás.

Notas:

Diogo Silva – Não teve culpa nos gols, e fez duas belas defesas. Mas ele é Diogo Silva, e não tem a menor condição de estar no elenco Vascaíno. Deixou uma bola escapar bobamente e quase dá um gol de presente para o adversário. Nota 5,0.

André Rocha – Se cortassem suas mãos não fariam falta. Para que puxar a camisa do adversário no lance do pênalti? O cara estava de costas para o gol, e marcado por dois. Também deixou um enorme buraco pelo lado direito, que obrigou Luan a se desdobrar na marcação, e no ataque é quase nulo. Nota – 4,0.

Luan – Quem se salvou na defesa. Dificilmente é batido no mano a mano, e esteve sempre presente nas coberturas. No lance do primeiro gol estava batido, depois da grande jogada de Prata. Nota 6,0.

Rafael Vaz – Teve altos e baixos no jogo. Muito inseguro até o Vascão fazer seu gol. Depois disso se impôs, dominou seu setor e ainda encontrou espaços para chegar ao ataque, com isso quase fez um golaço no fim. Nota 5,0.

Diego Renan – Não vem reeditando as boas atuações do campeonato de várzea da Fferj. Erra muitos passes, marca mal e perde bolas fáceis. Também perdeu o que seria o gol de empate. Nota 4,5.

Aranda – Aqui começa nosso maior pesadelo atual. Mal posicionado em campo, marca mal e é facilmente batido em vários lances. Voluntarioso, sobe ao ataque para ajudar e dar opções, mas aí falta técnica. Nem de longe lembra um jogador que foi considerado o melhor volante da Libertadores do ano passado. Nota 4,5.

Felipe Bastos – Um pouco melhor que Aranda, mas também é fraco. Marcou melhor, mas falhou na cobertura ao lateral, e no ataque é muito lento, além de ter errado muitos passes. Está lembrando o jogador que começou o campeonato de várzea, não o que terminou. Nota 5,0. Saiu para a entrada de Dakson que teve pouco tempo em campo – Sem nota

Douglas – Dá para entender porque estava na reserva do corínthians. Uma bola na trave em cobrança de falta, e só. Errou um caminhão de passes e perdeu bolas fáceis. Teve lampejos quando o Vascão pressionou no final do jogo, e ainda deu um chute perigoso. Nota 4,5.

Montoya – Um bom começo, com uma bela jogada pela direita, quando chutou para fora e ainda voltando para ajudar na marcação. Mas foi caindo de rendimento e na metade do primeiro tempo já nem parecia estar em campo. Nota 4,0. Saiu para a entrada de Yago, que entrou mal pela ponta direita, mas cresceu muito quando mudou de lado, fez um golaço e foi o atacante mais perigoso do Vascão, criando sempre problemas para a defesa adversária. Nota 6,5.

Thales – Nem de longe lembra o jogador que estreou contra o goiás ano passado. Continua raçudo, esforçado, batalhador, mas tem errado muitos passes, tem sido presa fácil da marcação, não consegue fazer o pivô, e tem contribuído muito pouco em campo. Talvez precise fazer um gol para recobrar a confiança. Mas hoje não foi seu dia. Foi a pior apresentação que vi dele com o Manto Cruzmaltino. Nota 4,5.

Reginaldo – Ele é esforçado, mas toda vez que parece que vai, fica no meio do caminho. Quantos contra-ataques o Vascão perdeu no primeiro tempo, pois perdia a bola facilmente, ou errava passes. Nota 4,5. Saiu para a entrada de Barbio, que nem parece ter entrado em campo. Leva ponto por ter assinado a súmula. Nota 1,0.


Adilson Batista – Mais uma vez armou mal o Time. Não é uma questão apenas de nomes escalados, mas de como esses nomes são distribuídos no gramado. Ele, na verdade, está queimando uma série de bons jogadores, com a insistência na tática, que esses atletas não conseguem executar, por não terem a característica de fazê-lo (falaremos mais sobre isso amanhã). Também errou na substituição, mais uma vez. O que Barbio fazia em campo, tendo Marquinho no banco? Porque colocar Dakson, se ele já tinha tirado um meio campo (Montoya). Falta-lhe critério, entendimento do que está acontecendo no gramado, e agilidade tática para mudar o andamento de uma partida. Muda peças, mas se recusa a mudar a tática. Fica fácil e previsível anulá-lo. O Vascão precisa de um técnico. Nota 2,0.

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