Essa Copa está excelente dentro
dos campos. Ótimos jogos, disputados, emocionantes, viradas, etc. etc. etc. Mas
a globalização do esporte bretão, que concentrou os melhores jogadores do mundo
no velho continente europeu, parece estar trazendo alguns efeitos colaterais
indesejáveis ao “planeta bola”, e um dos piores sintomas disso é o chororô
infundado dos perdedores. Algumas vezes nem perdedores são.
O técnico holandês começou com as
bobagens sobre beneficiamento do Brasil nessa Copa, e foi seguido por parte da
imprensa espanhola, que ao invés de ver e apontar os erros e a decadência de
sua seleção nacional preferiu colocar a culpa nos gramados, no clima, no
horário dos jogos, na conjunção da lua, etc.
Também na primeira fase o técnico
italiano colocou a culpa da desclassificação de sua equipe na arbitragem se
esquecendo da entrada desleal que seu atleta deu no adversário (foi justamente
expulso), e das duas derrotas que teve, sendo uma para a surpreendente Costa
Rica.
Sábado foram os uruguaios, que
após serem dominados pelos colombianos, saíram de campo reclamando da punição a
Luiz Suarez, também se esquecendo de que o atleta foi o único culpado pela
mesma, sendo inclusive reincidente nesse tipo de ato.
E ontem foi a vez dos mexicanos,
que culparam a arbitragem pela marcação de um pênalti, que por sinal existiu, e pela
virada nos acréscimos, também se esquecendo de que recuaram excessivamente após
conseguir a vantagem inicial e deram espaço a um time perigoso como o
holandês. Poderiam ter conseguido
segurar o ímpeto do time laranja, mas tal não ocorreu, colocar a culpa na
arbitragem foi simplesmente patético.
Como a Copa ainda não acabou, e
como algo que era tabu no futebol internacional parece ter se tornado praxe,
acredito que poderemos ter mais gente colocando a culpa por suas derrots na
arbitragem.
Mas que todas essas reclamações numa
Copa do Mundo é algo estranho, isso é. Como também é estranho a FIFA aceitar tudo sem se pronunciar...
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