O Vasco fez uma apresentação absolutamente ridícula, patética. E a questão nem é apenas o Time ter jogado mal, mas a insistência nas mesmas soluções que nitidamente, claramente não estavam funcionando. Quando se faz uma mudança mínima, e que dá certo, logo se retorna à solução anterior, que não dava certo.
Uma analogia bem clara. Você pega um carro sem motor, põe no alto de uma ladeira, dá um pequeno empurrão, e ele dispara ladeira abaixo. Depois você coloca esse mesmo carro na base da ladeira, dá o mesmo empurrão, mas ele não dispara ladeira acima: PORQUE ELE NÃO TEM MOTOR. Esse foi o caso de Marlon Gomes. Na esquerda, disputando bola de cabeça com um zagueiro, ele não fez nada. No final do primeiro tempo ele foi colocado na direita, e fez suas duas únicas jogadas aproveitáveis no jogo, mas de forma inacreditável voltou do intervalo novamente pela esquerda. O mesmo com Eguinaldo, que foi deslocado pelas pontas, mas joga pelo meio.
O Andrey, que tem sua principal valência fazer a saída de bola, foi adiantado, e o Yuri também. O Time não tinha saída de bola, e não tinha meio-campo, porque o ponta foi colocado no meio (Alex Teixeira) e a ligação direta era a única opção. Flávio Dias, do Atenção Vascaínos, lembrou bem, "parecia um time inglês da década de 80". O resultado disso foi um Time mais espaçado que nunca, que não ganhava nenhuma bola no ataque, e que ofereceu todas as condições de o Brusque contra-atacar. Muita sorte que era o Brusque, porque um time um pouquinho melhor teria goleado.
A conclusão, depois da entrevista coletiva de Emílio Faro, é que precisamos de um técnico. Sim, porque ele disse que os atletas fizeram tudo o que ele pediu, e nós vimos o que eles fizeram em campo.
Se fizer algo assim contra o Grêmio será um massacre, porque o Grêmio não tem um grande time, mas é muito melhor que esse do Brusque.
Saudações Vascaínas!
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