Não é
segredo para ninguém que o Vascão foi punido com a perda de 4 mandos de campo
pela briga provocada pelos vândalos “curinthianos” em Brasília. Desagradável,
injusto, até porque o estádio não é de administração vascaína, mas é assim que
se faz na CBF de resultados financeiros: punem-se agressores e agredidos
igualmente, e chamam a isso de justiça. A falta de bom senso é tanta, que agora
as pessoas não podem nem ao menos se defender.
Mas isso
não é o motivo principal desta postagem, mas sim mostrar a falta de
inteligência e o tiro errado que se dá quando transferem jogos para fora de
seus locais previamente programados. Porque nem ao menos a torcida é punida num
caso desses. Ao contrário, os milhares de cruzmaltínos que vivem em Macaé e
adjacências terão a oportunidade de ver o Gigante jogando sem ter que fazer
longos deslocamentos.
Em
compensação, os jogadores que nada tem a ver com as brigas na arquibancada,
terão que fazer tal deslocamento desnecessariamente.
Quando se
tem um calendário apertado, com jogos duas vezes por semana, pouco tempo para
treinamento e descanso, e ainda por cima você obriga que os atletas se
desloquem por cerca de 3 horas dentro de um ônibus, apenas mostra a falta de
critério lógico da punição aplicada, que pune jogadores, ao invés dos vândalos
que se pegaram nas arquibancadas do Mané Garrincha.
Por sinal o
Mané Garrincha já foi reprovado em sua primeira prova de fogo, e o regulamento
da CBF também. Os brigões foram reconhecidos, o estádio tinha os equipamentos
de segurança e mesmo assim o Vascão foi punido.
Algo errado,
muito errado, acontecendo nos bastidores.
Mas isso
não é de hoje.
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