sexta-feira, 25 de março de 2022

Caminho aberto para a SAF

O primeiro de quatro passos em direção à SAF foi dado ontem. Agora faltam a aprovação da AGE da decisão de ontem do CD, depois a aprovação no CD do modelo da SAF, e por último a aprovação desse modelo em outra AGE.

Lembrando que a AGE é a decisão direta dos sócios, e que a SAF significa que o futebol será vendido a uma empresa, passando o Vasco a ser investidor muito minoritário neste acordo.

Saudações Vascaínas!

Quinta-feira, 24/03/2022 - 22:39
No rito que a atual diretoria espera que leve até o acordo definitivo com a 777 Partners, o Vasco cumpriu o primeiro de quatro compromissos: o Conselho Deliberativo do clube aprovou, na noite desta quinta-feira, na Sede Náutica da Lagoa, a inclusão da SAF no Estatuto. Foram 166 votos a favor e três contra. O próximo passo será a realização de uma outra reunião, desta vez da Assembleia Geral, para que os sócios ratifiquem ou não esta decisão.

Ao contrário da reunião de duas semanas atrás, que aprovou o rito da SAF, o encontro desta quinta teve discussão e clima quente. A sessão foi aberta com 182 conselheiros, mas encerrou com apenas 174 porque oito se retiraram do plenário em forma de protesto.

Em determinado, Carlos Fonseca, presidente do Conselho Deliberativo, convocou uma votação para encerrar o debate sobre as mudanças do Estatuto e pular diretamente para a votação. O conselheiro Sérgio Frias, que aguardava para falar, se irritou e iniciou uma discussão com Fonseca, que, por sua vez, solicitou ajuda da segurança para retirá-lo do plenário. No fim, não foi necessário, já que Sérgio foi embora por conta própria.

Junto com ele, que é um dos principais nomes de oposição à SAF, saíram outros sete conselheiros: Aníbal Mendonça de Magalhães, Itamar Ribeiro de Carvalho, Alberto Pereira dos Santos, Gilberto de Almeida Pinto, Horácio Gilberto Cortinhas Neto, Jorge Dias Vieira e Ricardo Pereira de Vasconcelos.

Assim, o plenário para a votação passou a ter 174 nomes no total. A maioria concordou com as mudanças no texto estatutário, que a partir de agora passa a permitir a possibilidade de constituição de uma Sociedade Anônima de Futebol. O Estatuto antigo dizia apenas que o Vasco era uma instituição sem fins lucrativos que podia fundar filiais em outros países.

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