A decisão é temporária, e dependerá do tempo que durar a pandemia, e de o Club ter condições de retomar as atividades dessas modalidades. Ao menos é isso o que o Vasco diz oficialmente. Com a medida espera-se uma redução de cerca de R$ 1 mil até o final do ano.
Em resposta o pessoal do Dep. Paralímpico divulgou um comunicado, em que relembra feitos e glórias alcançados por seus atletas, a impotância das modalidades no Vasco, e no próprio meio paralímpico.
Não gosto de muitas das ações que estão sendo tomadas pela diretoria do Club nos últimos dias. Demissões, sejam elas de trabalhadores paralímpicos ou não, nunca são boas. Pessoas perdem suas fontes de sustento, perdem perspectivas, têm seus sonhos, suas vidas mesmas em risco.
Mas infelizmente eu também tomaria medidas como essas, porque com a crise o Club, que já tinha dificuldades de manter seus compromissos, fica completamente inviabilizado sem redução de seu custo mensal imediatamente. E é isso que as medidas visam, reduzir o custo de manutenção mensal.
Mas porque determinados setores são afetados e outros não?
Porque o Vasco tem um carro-chefe, que é o futebol. Com a crise, todos os esforços devem ser voltados a salvar o futebol do Club, que também passa por dificuldades, e também sofre seus cortes. Acontece que é o futebol que, direta ou indiretamente, banca todos os outros departamentos do Vasco, incluindo aqueles voltados a conquistar receitas, como o marketing. É devido ao futebol que o Club tem uma imensa torcida, e se torna atrativo a parcerias e patrocínios.
Lamento profundamente os cortes, mas nesse momento eles são absolutamente necessários. Só espero é que o Club retome as categorias e os departamentos que se fecham o antes possível, e que possa retomar suas atividades na plenitude, mais forte, mais participativo, mais inclusivo, mais social.
Saudações Vascaínas!
